OPINIÃO | Battistella e a verdade preto no branco garantida pela Justiça Eleitoral

Decisão sepulta de vez narrativa de que 'eleição não valeu' em Nova Santa Rita: prefeito escolhido no voto vai cumprir todo o mandato

Deu em nada a tentativa de um ‘segundo turno’ em Nova Santa Rita: esta semana, a juíza eleitoral Luciane Di Domenico Haas, da 66ª Zona Eleitoral, com sede em Canoas, encerrou o assunto; Rodrigo Battistella (PT), vencedor nas urnas, não corre qualquer risco de impugnação. Trocando em miúdos, segue no mandato, de papel passado, preto no branco, até 31 de dezembro de 2024.

Explico. Dias depois da eleição de 2020, Alexandro Ávila de Souza, ligado à chapa derrotada no pleito, entrou na Justiça Eleitoral contra Battistella alegando uma série de supostas irregularidades eleitorais. A principal delas era a de que a então prefeita, Margarete Ferreti, estaria usando o governo para eleger seu candidato – Rodrigo, no caso. Audiência vai, prova não vem: a Justiça Eleitoral entendeu que não houve abuso de poder político na corrida eleitoral e que a decisão tomada pelo povo, nas urnas, precisa ser respeitada.

Aliás, esse é o princípio básico da democracia: quando o povo fala nas urnas, a política escuta.

O episódio põe ponto final à narrativa de que pode haver nova eleição em Santa Rita a qualquer momento. Não haverá. Em Cachoeirinha, onde uma ação parecida foi levada à Justiça e considerada procedente, o prefeito Miki Breier (PSB) restou cassado – e no dia 30 de outubro próximo, a cidade escolhe um novo governante para completar o mandato interrompido pela decisão. Não é o caso de Nova Santa Rita.

Reforço: não é o caso.

Quem quiser ouvir o que disse Rodrigo Battistella a respeito, aqui tem um vídeo publicado por ele em suas redes sociais.

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