Governo estica prazos para mudar cor de táxis em Canoas; frota também ganha mais tempo de uso

Medidas foram negociadas com a categoria e ajudam a amenizar efeitos da pandemia no setor

A Câmara de Canoas aprovou na quinta-feira, 8, projeto de lei do governo que altera a regulamentação do serviço de táxis no município. As duas principais medidas são a ampliação do prazo para troca de cor do veículos e a mudança na idade máxima da frota.

Sobre a mudança de cor, os permissionários do serviço terão, agora, mais 18 meses para adequar seus veículos ao padrão branco adotado desde 2019. Antes, os táxis eram amarelos, com uma faixa verde de identificação de ponto e número da concessão. Naquele período, pré-pandemia, o governo estabeleceu um prazo de dois anos para que todos aderissem ao novo padrão, pintando os carros ou comprando novos, brancos, para aplicação apenas da feira horizontal. “O problema é que o encerramento do prazo aconteceu em 2021, bem em meio à pandemia, quando o serviços de táxis foi atingido em cheio pela queda de demanda”, esclarece o diretor de Transporte da Secretaria de Transporte e Mobilidade, Max Gomes.

Em uma série de conversas com a associação dos taxistas, o governo acordou um ampliação do prazo para adequação ao novo padrão. “Em 2021, tínhamos apenas metade dos carros brancos. Os demais ainda estavam no padrão anterior”, revela Gomes.

A segunda mudança se refere ao tempo de vida útil da frota, que passa de 8 para 10 anos, excluindo-se o ano de fabricação do veículo. “Isso garante mais tempo para o taxista usufruir do carro, garantidas as condições de segurança”, afirma Max Gomes. Segundo ele, a idade média da frota canoense é de 4 anos. “Temos uma frota jovem e bem segura, que é a principal questão para renovação dos veículos”.

A nova lei também modifica os prazos para vistoria dos veículos, aumentado o intervalo para os carros mais novos. “Não temos como calcular, ainda, se isso terá impacto na tarifa, mas sempre que se diminui custos da operação, é possível pelo menos evitar aumentos maiores”, finaliza o diretor.

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