Lula é presidente, Eduardo Leite, governador. As vitórias do petista, no plano nacional, e do tucano, aqui no Estado, não podem ser explicadas com argumentos simplistas.
Confira, em vídeo, a análise do blog sobre a eleição de Lula:
Leite, o primeiro reeleito
Aqui no Estado, Eduardo Leite ganhou a chance de governar o Rio Grande por mais quatro anos. Pesou o apoio do eleitor que votou em Edegar Pretto (PT) no primeiro turno, mas não foi só isso – confira:
Onyx ‘colou mas não colou’
A derrota de Onyx Lorenzoni em sua tentativa de chegar ao Piratini tem suas explicações particulares. Discípulo de Jair Bolsonaro, reproduziu aqui a cartilha do capitão-presidente: colou no discurso, mas o bolsonarismo que venceu a disputa pela presidência no Rio Grande do Sul se dividiu na hora de escolher o governador. Isso e a adesão maciça dos votos que no primeiro turno foram de Edegar Pretto (PT) para Leite no último domingo foram determinantes para derrota de Onyx.
Ele praticamente não ampliou sua votação do primeiro para o segundo turno. Mesmo ensaiando o repique bolsonarista por aqui – ou talvez exatamente por isso -, não levou.
Com a derrota de Bolsonaro, pessoalmente não acredito que Onyx consiga sustentar politicamente a oposição a Eduardo Leite para se manter como alternativa para 2026. Esse papel, apesar do voto no segundo turno, me parece mais próximo do PT do que do PL. A tendência é que Onyx volte a Brasília ainda esta semana para recompor o que restará do governo Bolsonaro que está em contagem regressiva para deixar o Planalto.