Um grupo de sete vereadores começa a se formar como um bloco na Câmara de Canoas. MDB, PP, PDT e Novo andam conversando sobre o que há em comum nas pautas que defendem – e no que poderão ter que enfrentar, mais adiante. São eles Airton Souza, Cezar Mossini e Eracildo Link, do MDB; Aloísio Bamberg e José Carlos Patrício, do PP; Alexandre Gonçalves do PDT e Jonas Dalagna, do Novo. Juntos, formam o cabalístico e temerário um terço da Câmara.
É cedo para dizer que votarão da mesma forma, sempre; até porque, Jonas e Alexandre, por exemplo, são da oposição, oficialmente. Na prática, abriram canais de diálogo com o prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques, para quem entregam, vez ou outra, seus votos em projetos do governo. MDB e PP estão dentro do paço; historicamente, não são partidos dados a rompimentos.
O que pensam em fazer juntos, então?
Como um bloco, o Grupo dos 7 ganha força nas articulações que se avizinham na Câmara, notadamente a eleição para mesa diretora, que acontece na última sessão do ano. Também podem se tornar o primeiro ‘paredão’ para as negociações com o governo já que, individualmente, os partidos é que indicaram nomes para as funções na prefeitura. E podem, é claro, discutir que papel terão na efervecente ideia de levar as denúncias da Copa Livre contra o prefeito Jairo Jorge para serem discutidas pelo parlamento.
