Escola de Canoas celebra a 6ª Festa de Debutantes Solidária

Onze meninas viveram o sonho de debutar e eternizar o momento em família, com muita festa e alegria

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Que menina nunca sonhou em usar um vestido longo e contemplar sua imagem refletida no espelho como uma linda princesa? A chegada dos 15 anos é um momento muito sonhado e esperado. No domingo (11), onze meninas viveram o sonho de debutar e eternizar o momento em família, com muita festa e alegria. A celebração aconteceu na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Paulo VI, no bairro Fátima.

Depois de um dia inteiro de cuidados, beleza e coreografias de valsa, as onze debutantes estavam ansiosas para vivenciar a tão sonhada noite de Cinderela. Num misto de alegria, emoção e ansiedade, Caroline Castro dos Santos descreve o dia como memorável. “Eu estou muito, muito feliz de completar meus 15 anos aqui na escola, porque eu sempre sonhei com esse dia. Hoje eu brinquei muito e me diverti”, disse.

Para Evellyn Motta Pedro, a sensação não era muito diferente. “É um sonho estar vivendo tudo isso. Eu espero que a noite seja maravilhosa para mim e para os meus pais.”

Conforme a diretora da EMEF Paulo VI, Maristela de Oliveira Borsoi, essa é a 6ª Festa de Debutantes Solidária realizada na escola. Ela e as professoras buscam parcerias para realizar o sonho das meninas durante o ano. Após o convite iniciam os preparativos até o tão esperado dia. “Muitas delas nunca tiveram festa de aniversário e o nosso sonho é também o delas: uma festa de aniversário para festejar esse dia que é tão significativo.”

Em sua segunda participação como voluntária, a professora e fotógrafa Joelma Borsoi destaca que a sensação é emocionante e gratificante. “Ver a alegria dessas meninas numa comunidade carente, que precisa de mais ações como essa, me realiza. O brilho nos olhos e a emoção que elas e as famílias sentem nos emociona bastante”.

Os alunos do Colégio Tiradentes da Brigada Militar de Porto Alegre também tiveram um papel essencial para que a noite das meninas se tornasse inesquecível. Conforme o Major Endrigo Silveira, diretor do colégio, a ideia surgiu de uma conversa com sua mãe. “Eu comentei por acaso com a minha mãe, que é professora da escola Paulo VI, que tínhamos feito na cidade de Alvorada um evento como este, e quando ela disse que a escola estaria realizando a festa, eu sugeri que os alunos do colégio conduzissem e dançassem a valsa com elas. Nós sabemos a importância deste momento, que é um rito de passagem da adolescência para o início da vida adulta. Os nossos alunos vem uniformizados, abrilhantando com um traje mais formal esse momento tão especial.”

Aos 58 anos, a mãe de uma das debutantes da noite, Maria Angelúcia Ferreira da Silva, não esconde as lágrimas ao ver o seu sonho sendo realizado através da filha. “É uma alegria para uma mãe ver a filha ter um dia de princesa, é uma emoção muito bonita. Eu me emociono muito porque que eu não tive esse momento que ela está tendo a oportunidade de ter, é uma alegria muito grande ver a escola realizar o sonho da minha filha”.

E até quem já viveu um baile de debutante, se emociona. Zegiane da Silva, 34 anos, é mãe da debutante Brenda e descreve a emoção ao ver a filha vivenciar o sonho. “É uma emoção imensa porque eu também já vivi esse momento mas agora vivo de novo como mãe. É o momento dela e espero que ela goste tanto como eu gostei do meu”.

No ginásio enfeitado com sofá brilhante, tecidos coloridos e mesas com a foto de cada uma das princesas da noite, cerca de 150 pessoas, entre familiares, professores, funcionários e apoiadores, se emocionaram na valsa das meninas. Após a dança com os alunos do Colégio Tiradentes, elas também dançaram com os familiares. Antes de iniciar o coquetel, cada uma ganhou um buquê de flores da diretora da EMEF e jóias de uma apoiadora.

Ao todo, foram mais de 30 apoiadores e voluntários que abraçaram a ideia e eternizaram o momento no coração de cada menina. Bruna Bernardini é filha de Loiva, proprietária da loja que doou as joias entregues para as debutantes. “A gente está bem feliz de participar do Debu Solidário doando as jóias para as meninas e deixando esse momento muito mais feliz. Guardar uma joia é para sempre, ainda mais dos 15 anos.”

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