Mistério| Advogado criminalista é encontrado morto concretado no pátio de casa

Câmeras gravaram dois ocupantes no carro do advogado antes de ele ser encontrado morto.

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Alexandre Mauro Barra, de 34 anos, era um advogado criminalista que foi encontrado morto no inicio da semana no quintal de uma casa, em Montes Claros, Minas Gerais.

Segundo a delegada Francielle Drumond, da Policia Civil de Minas Gerais, que conduz a investigação, em 13 de dezembro foi instaurado procedimento para apurar o desaparecimento do criminalista. O carro dele foi encontrado um dia depois, abandonado em um motel na cidade de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte.

Ainda no dia 14 de dezembro, a PCMG teve acesso às imagens das câmeras de um pedágio que mostram duas pessoas conduzindo o carro de Alexandre. Segundo a família dele, nenhum ocupante do veículo era o advogado.

As polícias Civil e Militar vieram realizando levantamentos para localizar o advogado desde o desaparecimento, e também as duas pessoas que teriam levado o carro dele até Contagem. No dia 18, um motorista de aplicativo foi baleado e agredido com várias facadas na zona rural de Montes Claros. Sobre o crime, o motorista afirmou que teria sido motivado pelo envolvimento dele no desaparecimento do criminalista.

O motorista afirmou para a Polícia que teria recebido a quantia de R$ 1 mil para dirigir e abandonar o veículo do advogado no motel, em Contagem. O homem ainda contou aos policiais quem o contratou e quem tentou matá-lo. No mesmo dia, dois suspeitos foram presos em flagrante pelo crime. O terceiro envolvido foi localizado no dia 19 e também permanece detido.

Corpo encontrado
Por meio das prisões, a polícia conseguiu reunir informações e relacionar a tentativa de homicídio contra o motorista e o desaparecimento do advogado, localizando o corpo de Alexandre no bairro Santos Dumont, em Montes Claros.

O cadáver da vítima estava na casa de um familiar de um dos investigados, enterrado em um quintal, enrolado em lençol, na posição lateral, em um buraco de aproximadamente um metro, fechado com concreto.

Segundo a polícia, no pescoço do advogado havia um cinto, sinalizando que ela poderia ter sido morto por asfixia. Entretanto, durante necropsia, foi identificado que a causa da morte foi traumatismo craniano. Além disso, o médico-legista pontuou que havia uma distensão considerável no tórax, indicando que a vítima foi agredida antes de morrer.

De acordo com a delegada, a motivação do crime ainda será esclarecida, pois, conforme apurado, havia entre a vítima e os três suspeitos uma relação de amizade.

O trio investigado segue preso. A Polícia Civil informou que continua as investigações para esclarecer qual o envolvimento dos três homens na morte do advogado e não descarta a participação de outras pessoas.

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