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A família da jovem Carla Karolynne Santos de Paiva, de 25 anos, morta na madrugada desta quinta-feira (11), em Bento Gonçalves pelo companheiro é lembrada pela família como uma mulher espontânea, sempre alegre, lutadora e vaidosa.
Carla se mudou de Manaus (AM) há cerca de três anos para trabalhar em Bento Gonçalves. Ingrid veio morar em Bento no ano passado. A mulher conheceu o companheiro, Edilson Ribeiro de Oliveira, de 27 anos, logo após sua chegada e os dois começaram a se relacionar. O casal morava em um apartamento no bairro Progresso e tinha uma filha de um ano de idade.
Segundo familiares, o relacionamento dos dois sempre foi conturbado e Carla parou de trabalhar quando engravidou. Pessoas próximas a Carla contam que ela era constantemente humilhada pelo marido por não ter condições de se sustentar.
O casal teve uma briga no último domingo e solicitou uma medida protetiva. Quando retornou, Edílson não a deixou entrar e Carla teve que ir passar a noite na casa de familiares da filha. Ao longo da semana, Edilson cedeu o acesso à moradia e saiu do local, possibilitando a volta da sua ex-companheira.
Na madrugada de quinta-feira (11), após se reconciliar com o companheiro e passar o dia no shopping com a filha, Carla foi assassinada. A vai apontar a causa da morte de Carla, mas, segundo o boletim de ocorrência, o corpo estava com sinais de violência.
Após o assassinato, Edilson se entregou à polícia e levou a filha do casal até a delegacia. Ele foi preso e a menina foi entregue a familiares.
