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A Polícia Civil prendeu dois suspeitos de matarem um jovem de 19 anos com 10 tiros no rosto. Os criminosos são membros de uma facção que atua em Porto Alegre e, segundo a polícia, teria realizado o que é conhecido como “tribunal do crime”. Kaiky Junior Correa Uchôa tentou abandonar a facção, o que levou a sua morte.
Segundo investigações da Polícia Civil, um homem que está em uma casa prisional na Região Metropolitana e não teve o nome divulgado. Ele seria líder da organização criminosa, e teria julgado e mandado executar o jovem no bairro Partenon, zona leste de Porto Alegre, no dia 19 de junho.
Kaiky, conforme aponta o inquérito, queria deixar o mundo do crime, o que foi entendido pelos criminosos como uma traição, além de suspeitarem que o jovem poderia repassar informações importantes sobre o tráfico de drogas para rivais ou para autoridades de segurança.
As prisões ocorreram nos últimos dias durante a ação chamada “Operação Acerto de Contas”. Foram presos os dois executores, sendo um deles o homem que deu cerca de 10 tiros no rosto da vítima. Um dos homens foi preso em Santa Catarina. Eles também não tiveram os nomes revelados.
O crime
Kaiky Junior Correa Uchôa foi morto por volta da 1h da madrugada do dia 19 de junho, quando dois homens entraram na casa onde ele morava e um deles disparou cerca de 15 tiros. Eles fugiram do local após confirmarem que o jovem estava morto.
A vitima tinha antecedentes por roubo, furto, receptação e tráfico de drogas.
Imagens de vídeomonitoramento ajudaram na identificação dos suspeitos. A prisão de um deles fez com que a polícia chegasse até o mandante.
