Unaids diz que Aids matou uma pessoa por minuto no mundo em 2022

Cerca de 630 mil pessoas morreram no mundo em decorrĂȘncia de doenças oportunistas relacionadas à Aids

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Em 2022, cerca de 630 mil pessoas morreram no mundo em decorrĂȘncia de doenças oportunistas relacionadas à Aids. Por outro lado, o nĂșmero de novos diagnĂłsticos do vĂ­rus alcançou a marca de 1,3 milhĂŁo, menor Ă­ndice registrado em dĂ©cadas.

As informaçÔes constam no novo relatório do Programa Conjunto das NaçÔes Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), divulgado nesta quinta-feira (13/7). Intitulado de O caminho para acabar com a Aids, o documento indica que, apesar da redução, ainda faz-se necessårio a manutenção e o investimento em políticas de enfrentamento bem estruturadas.

Das estimadas 39 milhÔes de pessoas vivendo com o HIV no mundo em 2022, 29,8 milhÔes recebem a terapia antirretroviral, segundo o Unaids. O tratamento impede a multiplicação do vírus no organismo e evita a fragilização do sistema imunológico. A carga viral se torna, assim, indetectåvel e intransmissível.

Como bons exemplos, o relatĂłrio cita Botsuana, EssuatĂ­ni, Ruanda, RepĂșblica Unida da TanzĂąnia e ZimbĂĄbue. Todos estes paĂ­ses jĂĄ alcançaram as chamadas metas “95-95-95”. Ou seja: 95% das pessoas que vivem com HIV conhecem seu status sorolĂłgico, 95% delas estĂŁo em tratamento antirretroviral e 95% das pessoas em tratamento estĂŁo com a carga viral suprimida.

Novas infecçÔes e acesso ao tratamento

Os 1,3 milhão de novos diagnósticos de Aids no mundo em 2022 representam queda de 59% em relação ao registrado em 1995, quando foram contabilizados 3,2 milhÔes de novos casos.

JĂĄ na Ășltima dĂ©cada, as novas infecçÔes caĂ­ram 38%: de 2,1 milhĂ”es em 2010 para 1,3 milhĂŁo em 2022. Os novos testes positivos para HIV em crianças caĂ­ram 58%, de 310 mil em 2010 para 130 mil em 2022.

As 29,8 milhÔes de pessoas vivendo com HIV e em tratamento antirretroviral representam 76% de todos os diagnosticados com o vírus no mundo.

Enquanto 77% dos adultos com mais de 15 anos vivendo com a doença tĂȘm acesso ao tratamento, apenas 57% das crianças de atĂ© 14 anos sĂŁo medicadas. As mulheres acima de 15 anos tambĂ©m recebem mais (82%) antirretrovirais que os homens da mesma faixa etĂĄria (72%).

Fonte: MetrĂłpoles

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