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14 de dezembro de 2024

Unaids diz que Aids matou uma pessoa por minuto no mundo em 2022

Cerca de 630 mil pessoas morreram no mundo em decorrência de doenças oportunistas relacionadas à Aids

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Em 2022, cerca de 630 mil pessoas morreram no mundo em decorrência de doenças oportunistas relacionadas à Aids. Por outro lado, o número de novos diagnósticos do vírus alcançou a marca de 1,3 milhão, menor índice registrado em décadas.

As informações constam no novo relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), divulgado nesta quinta-feira (13/7). Intitulado de O caminho para acabar com a Aids, o documento indica que, apesar da redução, ainda faz-se necessário a manutenção e o investimento em políticas de enfrentamento bem estruturadas.

Das estimadas 39 milhões de pessoas vivendo com o HIV no mundo em 2022, 29,8 milhões recebem a terapia antirretroviral, segundo o Unaids. O tratamento impede a multiplicação do vírus no organismo e evita a fragilização do sistema imunológico. A carga viral se torna, assim, indetectável e intransmissível.

Como bons exemplos, o relatório cita Botsuana, Essuatíni, Ruanda, República Unida da Tanzânia e Zimbábue. Todos estes países já alcançaram as chamadas metas “95-95-95”. Ou seja: 95% das pessoas que vivem com HIV conhecem seu status sorológico, 95% delas estão em tratamento antirretroviral e 95% das pessoas em tratamento estão com a carga viral suprimida.

Novas infecções e acesso ao tratamento

Os 1,3 milhão de novos diagnósticos de Aids no mundo em 2022 representam queda de 59% em relação ao registrado em 1995, quando foram contabilizados 3,2 milhões de novos casos.

Já na última década, as novas infecções caíram 38%: de 2,1 milhões em 2010 para 1,3 milhão em 2022. Os novos testes positivos para HIV em crianças caíram 58%, de 310 mil em 2010 para 130 mil em 2022.

As 29,8 milhões de pessoas vivendo com HIV e em tratamento antirretroviral representam 76% de todos os diagnosticados com o vírus no mundo.

Enquanto 77% dos adultos com mais de 15 anos vivendo com a doença têm acesso ao tratamento, apenas 57% das crianças de até 14 anos são medicadas. As mulheres acima de 15 anos também recebem mais (82%) antirretrovirais que os homens da mesma faixa etária (72%).

Fonte: Metrópoles

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