Polícia caça agiotas que cobravam dívidas inexistentes em Canoas

A operação resultou na prisão temporária de sete pessoas e no cumprimento de 12 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão

CLIQUE AQUI para receber as notícias no WhatsApp

A Polícia Civil realizou a segunda fase da operação Extorsor, na manhã desta quinta-feira (20), através da 1ª Delegacia de Polícia de Canoas, coordenada pelo Delegado Marco Guns. Foram presos temporariamente seis criminosos e um flagrante por porte ilegal de arma de fogo. No total, a operação prendeu 7 pessoas e cumpriu 25 ordens judiciais nas cidades de Canoas, Porto Alegre e Novo Hamburgo.

Objetivo

A operação visou combater os crimes de Extorsão e Associação Criminosa armada, que vinham ocorrendo nos últimos meses em bairros de Canoas, principalmente em Mathias Velho. Foi identificada uma célula de uma facção criminosa responsável por cobranças violentas, registradas em dívidas inexistentes ou já pagas por vítimas.

Como agiam

As ações violentas incluíam ameaças graves, depredação de patrimônio, tiros de armas de fogo contra residências, entre outras. Os criminosos também criaram a figura do fiador de dívidas inexistentes, fazendo ameaças a familiares e inquilinos de imóveis, submetendo-os a tortura psicológica

A operação apurou seis diferentes crimes cometidos nos últimos meses em Canoas, sendo que dois tentaram suicídio em ocorrência das extorsões.

Dívidas inexistentes

A origem dos crimes estava relacionada à contratação de empréstimos com agiotas, que repassavam a dívida inexistente para os grupos de cobrança violenta. Durante a operação, foram compreendidos dois veículos de alto valor, Honda Civic e BMW X6, usados ​​nas extorsões.

Os presos passarão por reconhecimento pessoal e os procedimentos serão encaminhados ao Poder Judiciário, com os indiciamentos por Extorsão e Associação Criminosa Armada.

MATÉRIAS RELACIONADAS

MAIS LIDAS

error: Conteúdo protegido!