Túmulo é arrombado e vândalos levam cabeça de mulher morta

O motivo do assassinato seria um imóvel do marido da vítima

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A cabeça de um corpo foi cortada e levada do Cemitério Iguaçu Velho, em Nova Iguaçu, na Rio de Janeiro. A Polícia Civil investiga o caso.

O tumulo de Sabrina Tavares de Almeida foi violado, e a cabeça do corpo da mulher foi levado, após estar enterrado por oito meses. O fato ocorreu em março. Sabrina foi vítima de assassinato em agosto do ano passado.

A polícia acredita que a cabeça tenha sido levada para um ritual religioso, já que no lugar da cabeça, os vândalos colocaram uma tigela de barro com garrafas de bebidas e papéis.

Segundo o inquérito, o administrador do cemitério procurou a polícia e relatou sobre a violação. Ele contou que havia um buraco na parte onde ficava a cabeça. Segundo o homem, ninguém estranho foi visto no cemitério entre a madrugada do dia 16 para o dia 17 de março, data em que o crime teria acontecido.

Ex-cunhado seria o assassino

Em agosto de 2022, Sabrina foi assassinada enquanto dormia numa casa junto com a mãe. As duas foram atingidas por tiros. O autor seria um homem encapuzado, que entrou na casa usando luvas. Ele entrou na casa em silêncio e não roubou nada. Para sobreviver, a mãe de Sabrina fingiu que estava morta e conseguiu sobreviver.

As investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) apontaram que o suspeito de assassinar a tiros Sabrina é Mateus da Silva Osório Ferreira, ex-cunhado dela. A motivação do crime seria o interesse de Mateus em um imóvel deixado pelo irmão, que morreu assassinado em 2016, na porta de casa.

Após a morte do agente, a família entrou em uma briga familiar porque a ex-mulher conseguiu na Justiça o direito de receber a pensão e ficar com a casa que era de Cristiano. Segundo a polícia, os irmãos do policial nunca aceitaram o fato e passaram a ameaçar Sabrina.

Quatro meses após o crime, a polícia prendeu Mateus por feminicídio e tentativa de feminicídio, mas o homem foi solto na última quinta-feira (20). O juiz Adriano Celestino Santos, da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, determinou a soltura de Mateus, durante uma audiência do caso, por entender que “Considerando os depoimentos prestados nesta audiência, entende este magistrado que os indícios de autoria em face do acusado restaram frágeis, pelo que entendo que pode ele responder ao processo em liberdade”, escreveu o magistrado.

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