PORTO ALEGRE: Facção esconde drogas em prédio no Centro

O grupo é suspeito de, pelo menos, 16 homicídios

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A facção criminosa alvo da Operação Faciem, deflagrada nesta semana, mantinha um depósito em um prédio no Centro Histórico de Porto Alegre. O grupo é suspeito de ter cometido, pelo menos, 16 homicídios e três tentativas desde abril do ano passado.

No local, os policiais encontraram drogas. A suspeita da polícia é que o imóvel além do armazenamento, também era utilizado para a distribuição dos pontos de venda.

“Uma das prioridades do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) , é o combate às organizações criminosas como forma de redução do índices de homicídios, indo além da identificação dos executores, buscando sempre atacar toda a estrutura da organização criminosa chegando até aqueles que determinam as ordens das execuções”, afirma o diretor do DHPP, delegado Mário Souza.

Ofensiva

Mais de 250 policiais civis e militares cumpriram 35 mandados de busca e apreensão em Alvorada, Canoas, Gravataí, Porto Alegre e Viamão. Foram presos oito criminosos, sendo sete em flagrante e um homem que estava foragido.

Investigação

Segundo a investigação feita pela DHPP de Alvorada, uma liderança desta facção que comanda o tráfico de drogas no centro de Porto Alegre estendeu seus domínios para o Bairro Umbú em Alvorada. A ação resultou em diversos homicídios, principalmente contra membros da facção rival, mas também contra pessoas com dívidas com a facção.

As investigações dos referidos homicídios já levou ao cumprimento de 14 mandados de prisão preventiva, duas internações de adolescentes e 21 mandados de busca e apreensão, inclusive na cela da liderança que comanda os homicídios e está recolhida em um dos presídios do complexo de Charqueadas.

Em abril de 2022, no Bairro Umbú, um idoso de 70 anos foi executado em frente a sua residência com diversos disparos de arma de fogo, a mando do mesmo grupo criminoso, sendo apurado que o grupo criminoso queria adquirir a residência do idoso por preço muito abaixo do mercado para usar o imóvel para o tráfico de drogas.

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