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A 3ª Delegacia de Polícia de Canoas deflagrou a segunda fase da Operação Illusio II com apoio das polícias de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. O objetivo da ação era combater crimes de estelionato e associação criminosa praticados através do golpe do “bilhete premiado”.
A investigação começou após duas vítimas de Canoas procurarem a 3ª DP. Elas tiveram um prejuízo de R$ 600 mil ao cair no golpe.
Presos em outros estados
Durante a operação, os policiais cumpriram 21 ordens judiciais, entre mandados de busca e apreensão, de prisões temporárias e bloqueios de contas bancárias. Sete integrantes do grupo criminoso foram presos, sendo três no Paraná, dois em Santa Catarina, um no Rio de Janeiro e um em São Paulo.
Além disso, ao longo das investigações, os policiais apuraram que os investigados convertiam parte do valor que conseguiam com os golpes em moeda estrangeira e, outra parte, em criptomoeda.
Como funciona o golpe?
Segundo a Polícia Civil, o golpe do bilhete premiado ocorre quando uma vítima, geralmente pessoa idosa, é abordada em via pública. Um dos criminosos se passa por uma pessoa humilde, e fala que possui um bilhete premiado, cujo prêmio irá dividir com a vítima caso ela o ajude. Em seguida, outros golpistas aparecem e simulam uma ligação para o gerente de um banco, que confirma o suposto bilhete como verdadeiro.
As vítimas são ludibriadas até que façam transferências em dinheiro aos criminosos, como garantia para o recebimento de parte do falso prêmio. A vítima percebe que sofreu um golpe depois de perder o contato com os estelionatários, que fogem.
