CANOAS: “Não vamos permitir que o hospital universitário feche por irresponsabilidade de quem está afastado”, garante Nedy

O prefeito ressalta que a Prefeitura está fazendo o possível para garantir que o hospital não interrompa o atendimento

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O prefeito em exercício de Canoas, Nedy de Vargas Marques, conversou com a reportagem da GBC neste sábado (2) após o Hospital Universitário (HU) divulgar um comunicado informando que a conta bancária do hospital está bloqueada após uma ordem judicial.

“Não vamos permitir que o hospital universitário feche por irresponsabilidade de quem está afastado. A população não pode pagar essa conta”, garante Nedy ao ressaltar que a Prefeitura está fazendo o possível para garantir que o hospital não interrompa o atendimento.

Segundo a prefeitura, a Funam não tem mais poder legal sobre o HU. O problema é que a conta do hospital seguiu vinculada com a entidade e os recursos estavam indo para a conta que não deveria. Um pedido de limitar foi protocolado na Justiça na sexta-feira (1) e aguarda julgamento do Fórum de Canoas.

Entenda o caso

Segundo a instituição, o desbloqueio da conta já foi solicitado três vezes. Porém, todas foram negadas pela Justiça. “Não houve entendimento de que a instituição é 100% SUS, fato que é verdade”, pontua o HU.

Leia a nota na íntegra

“Viemos a público comunicar sobre a delicada situação que se encontra o Hospital Universitário de Canoas. No dia 19 de fevereiro, fomos surpreendidos por um bloqueio judicial da conta corrente do hospital, por problemas gerados pela entidade FUNAM e que já foi afastada da gestão do hospital.

Foi solicitado o desbloqueio da conta através de mandato de segurança, porém a liminar foi indeferida na data de hoje. Esta foi a nossa terceira tentativa de desbloqueio da conta, porém não houve entendimento de que a instituição é 100% SUS, fato que é verdade.

O setor jurídico do município de Canoas vem tentando de todas as formas reverter a situação, porém não vem recebendo apoio jurídico no estado do Espírito Santo.

Diante dessa situação preocupante, é fundamental que sejam tomadas medidas urgentes para resolver o bloqueio das contas e garantir que tenhamos recursos necessários para continuar atendendo eficazmente à população, caso contrário, fecharemos as portas para mais pacientes e os que já estão conosco serão desassistidos.”

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