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07 de setembro de 2024

DENGUE: Servidores reclamam de jornada de trabalho de 40 horas com remuneração de 30 horas

Diante mais uma endemia de dengue no estado servidores trabalharam mais e reclamam de não receberem o mesmo salário

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Em razão da emergência sanitária de saúde causada pelos casos de Dengue no Rio Grande do Sul, servidores de nível superior da pasta (área da vigilância em saúde, políticas de saúde e da Escola de Saúde Pública) estão trabalhando por 40 horas semanais, porém, recebendo por 30 horas. Até a última quarta-feira (13), 20 pessoas já morreram de dengue no estado.

“Os profissionais servidores públicos da área da saúde do Estado se doaram há bem pouco tempo durante a pandemia de COVID-19, inclusive durante o período mais grave da pandemia. Nem férias foram autorizados, mesmo em situações de grave esgotamento. Até agora, entretanto, não houve uma valorização a altura. Estamos com a situação da dengue, vitimando os cidadãos e mais uma vez, trabalhando diuturnamente, sem adicional de insalubridade inclusive, sem EPIs e comprando seu próprio repelente do seu salário defasado”, destaca a Diretora 2ª Vice-Presidente do Sintergs, Priscilla Lunardelli.

De acordo com a Lei Estadual, o servidor público especialista em saúde não pode receber por 40 horas de trabalho, apenas pela Dedicação Exclusiva (DE). Assim, aqueles que querem trabalhar 40 horas por semana, sem DE, ficam impossibilitados.

O Sindicato dos servidores de Nível Superior (Sintergs), pede para que os profissionais que trabalham as 40 horas sejam remunerados proporcionalmente como aqueles que trabalham 30 horas ou 20 horas sem a obrigatoriedade de optarem pela dedicação exclusiva, a qual pode vir a se tornar um atrativo maior caso o Estado reestruture a carreira e invista na fixação de profissionais no quadro de especialistas em saúde.

A reportagem tenta contato com a Secretaria Estadual da Saúde, mas ainda não obteve retorno.

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