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Na semana passada, a coluna destacou a provação do PL 93/2023, aprovada com unanimidade pela Câmara de Vereadores, que disponibiliza Bíblias em escolas públicas e particulares de Canoas como recurso paradidático.
Após a repercussão, a coluna procurou o vereador Gilson Oliveira (DC), autor do Projeto de Lei (PL), para ele explicar o objetivo PL. Segundo ele, isso já é lei em outras cidades do Brasil e do Rio Grande do Sul. “O que se faculta é ter a Bíblia como recurso paradidático nas bibliotecas das escolas públicas e privadas, muitas já possuem essa didática”, argumenta.
O parlamentar acredita que há uma confusão no que as pessoas estão entendendo. “Há uma polêmica nos últimos dias, devido a matéria que saiu, inclusive, muitos pegaram apenas a primeira parte do meu discurso, na apresentação do projeto, e estão entendendo que os vereadores de Canoas aprovaram um projeto que obriga a leitura de versículos bíblicos dentro de sala de aula. E não é isso que o projeto diz. Claro que muitos estão gerendo esta opinião dentro de um senso comum, sem conhecer a realidade do projeto”, responde.
Gilson afirma que a ideia é que as escolas tenham um exemplar da Bíblia nas bibliotecas para que esteja disponível a quem quiser consultar. “Porque a Bíblia não é apenas um livro religioso, como nós sabemos. É um livro filosófico, arqueológico, geográfico, tem muitas funcionalidades para ser um livro paradiático, utilizado de forma paralela, caso alguém tenha interesse. Facultar o uso dela e não obrigar”, explica o vereador.
VEJA O VÍDEO:
Trâmites
Dos 21 vereadores, 20 votaram favoráveis. Apenas Cris Moraes (PV) não votou por ser Presidente do Legislativo.
Agora, a lei segue para sanção do Prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques (Progressistas).