A facção que expulsou o dono de um motel e extorquia clientes e comerciantes em Canoas, segundo a investigação, estava sendo coordenada por um criminoso de dentro do sistema penitenciário. O grupo foi alvo da Operação Taipan, deflagrada pela Polícia Civil na última terça-feira (23).
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O criminoso, que chegou a ser transferido para um presídio federal em 2020, estava cumprindo pena no Complexo Penitenciário de Canoas, antes de receber o direito a prisão domiciliar humanitária.
Entenda o caso
Segundo a polícia, o caso começou a ser investigado após agentes da 3ª Delegacia de Polícia tomarem conhecimento de que o proprietário de um motel estava sendo ameaçado a deixar o estabelecimento para que a facção assumisse o controle. A vítima, obrigada a abandonar o local, teve um prejuízo superior a R$ 500 mil.
A investigação também apurou que os criminosos estavam cobrando taxas dos profissionais do sexo para permitir que eles atuassem na área. Além disso, após assumir o controle do local, a facção também passou a extorquir clientes após os encontros.
“É uma organização que quer ter a hegemonia do local e está praticando vários de crimes, além do tráfico de drogas, vários crimes de extorsão”, pontua a delegada Luciane Bertoletti, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Canoas.
Operação Taipan
Cinco criminosos foram presos durante a ação. Além disso, os policiais apreenderam um carro, uma motocicleta, uma pistola 9mm, documentos e celulares.