Enchente em Canoas: cidade tem 60 casos suspeitos de leptospirose

É leptospirose uma doença infecciosa febril aguda

Em meio aos diversos problemas causados pela enchente em Canoas surge um alerta: a leptospirose. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), são 60 casos suspeitos.

Enchente em Canoas: o que é a leptospirose?

Ela é uma doença infecciosa febril aguda e é transmitida após a exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados. A doença pode estar presente na água ou lama de locais com enchente.

O contágio pode ocorrer a partir do contato da pele com água contaminada, além de mucosas. Os sintomas surgem normalmente de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias.

O tratamento com o uso de antibióticos deve ser iniciado no momento da suspeita por parte de um profissional de saúde. Para casos leves, o atendimento é ambulatorial. Em casos graves, a hospitalização deve ser imediata, visando evitar complicações e diminuir a letalidade. A automedicação não é indicada.

Limpeza em áreas atingidas pela enchente

Em locais invadidos por água de chuva, a recomendação da Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Rio Grande do Sul é fazer a desinfecção do ambiente com água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%), na proporção de um copo de água sanitária para um balde de 20 litros de água.

Outras medidas de prevenção são: manter os alimentos guardados em recipientes bem fechados, manter a cozinha limpa sem restos de alimentos e retirar as sobras de alimentos ou ração de animais domésticos antes do anoitecer.

Além disso, manter o terreno limpo e evitar entulhos e acúmulo de objetos nos quintais são medidas que ajudam a evitar a presença de roedores. A luz solar também ajuda a matar a bactéria.

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