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Canoas
04 de outubro de 2024

Canoas poderá ter voos internacionais

A Base Aérea da cidade recebe uma operação emergencial do Aeroporto de Porto Alegre que foi fechado após ser inundado pela enchente

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou que recebeu pedidos para analisar a operação de voos comerciais internacionais na Base Aérea de Canoas (BACO). Porém, a agência ressalta que esse processo é complexo e depende da análise de outros órgãos. 

“A internacionalização da base aérea depende da análise de outros órgãos públicos federais que necessariamente deverão cuidar de questões como alfandegamento (Receita Federal), polícia de fronteira (Polícia Federal) e saúde pública (Anvisa), por exemplo”, afirma a Anac em nota.

Operação Emergencial 

A Base Aérea de Canoas está sendo utilizada para voos comerciais em uma operação emergencial. Ela foi organizada após o fechamento do Aeroporto Internacional de Porto Alegre que foi fechado após ser atingido pelas fortes enchentes. A inundação invadiu a pista e o terminal de passageiros. 

Para viabilizar a operação, a Fraport – concessionária que administra o terminal em Porto Alegre – estruturou o local e utiliza o ParkShopping para fazer check-in e despacho de malas dos passageiros

Até o momento, conforme a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Anac, a Base Aérea está autorizada a receber cinco voos comerciais por dia. Porém, a expectativa é que esse número aumente nos próximos dias. 

“Por ora, os esforços conjuntos do Ministério de Portos e Aeroportos, da Anac e do Comando da Aeronáutica estão sendo conduzidos no sentido de viabilizar as operações aéreas domésticas em Canoas”, ressalta a Anac em nota. 

E os voos internacionais? 

De acordo com a Anac, após a ampliação de voos domésticos, poderão ser “feitas as avaliações necessárias para uma possível internacionalização da base aérea”.

Conforme a Fraport, a operação continuará com os cinco voos comerciais diários que a Anac homologou e aprovou. “Não há como, por parte da concessionária, criar expectativa sobre voos internacionais. Essa é uma decisão que deve partir do Ministério de Portos e Aeroportos e da Anac”, afirma a concessionária em nota.

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