Polícia Civil indicia nove funcionários pela morte de animais de três lojas da rede de pet shop Cobasi.
Além disso, quatro CNPJs também foram responsabilizados. Três gerentes e uma veterinária, que é responsável técnica, da loja Praia de Belas, estão indiciados.
Outros cinco na unidade da Avenida Brasil (entre elas, o gerente e a responsável técnica indiciados no caso do Praia de Belas).
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Já sobre a unidade Praia de Belas, conforme investigação da polícia Civil, todos os 165 animais do local morreram.
Voluntários e funcionários salvaram cerca de 348 animais na loja da Av. Brasil. Não é possível precisar o número exato de animais salvos na loja. Foram responsabilizados os CNPJs da loja Cobasi do Praia de Belas, Av. Brasil e da matriz da empresa.
Dois funcionários da loja Bicharada, além do CNPJ da empresa, foram responsabilizados. Voluntários também realizaram resgates de animais no local.
Por conta disso, a Rede Cobasi emitiu nota, alegando estar indignada com a decisão.
O que diz a Cobasi
“A defesa da Cobasi manifesta sua completa indignação com qualquer fala que indique a possibilidade de que, ao final das exaustivas investigações, a autoridade policial venha a proceder ao formal indiciamento de qualquer de seus colaboradores.
A equipe da loja localizada no shopping Praia de Belas —assim como toda a população e autoridades do RS —, foi surpreendida por um evento da natureza de proporções imponderáveis, estado de coisas que, por si só, já tornaria incogitável que a causa da morte dos animais da loja possa ser distorcida para uma acusação de crime doloso que demandaria, inclusive, requintes de crueldade em sua configuração.
É lamentável que em torno desse capítulo da tragédia, que afetou impiedosamente todo o povo gaúcho, esteja sendo construída uma narrativa famigerada e inverídica.
Por fim, causa espécie que se venha ignorando por completo as iniciativas tomadas pela administração do shopping Praia de Belas no endereçamento da situação, proibindo o ingresso de funcionários da Cobasi nas suas dependências, ao mesmo tempo em que emitia repetidos comunicados aos lojistas, informando-os que a situação encontrava-se administrada.
A defesa da Cobasi acredita que, a despeito da repercussão midiática que o lamentável episódio ganhou, seu desfecho não virá a partir de contorcionismos jurídicos e conclusões levianas.
Paulo da Cunha Bueno”