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Canoas
18 de junho de 2024

CASO COBASI: Nove funcionários vão responder pela morte de animais

Entre os indiciados estão gerentes e veterinários, além do CNPJ das lojas

Polícia Civil indicia nove funcionários pela morte de animais de três lojas da rede de pet shop Cobasi.

Além disso, quatro CNPJs também foram responsabilizados. Três gerentes e uma veterinária, que é responsável técnica, da loja Praia de Belas, estão indiciados.

Outros cinco na unidade da Avenida Brasil (entre elas, o gerente e a responsável técnica indiciados no caso do Praia de Belas).

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Já sobre a unidade Praia de Belas, conforme investigação da polícia Civil, todos os 165 animais do local morreram.

Voluntários e funcionários salvaram cerca de 348 animais na loja da Av. Brasil. Não é possível precisar o número exato de animais salvos na loja. Foram responsabilizados os CNPJs da loja Cobasi do Praia de Belas, Av. Brasil e da matriz da empresa.

Dois funcionários da loja Bicharada, além do CNPJ da empresa, foram responsabilizados. Voluntários também realizaram resgates de animais no local.

Por conta disso, a Rede Cobasi emitiu nota, alegando estar indignada com a decisão.

O que diz a Cobasi

“A defesa da Cobasi manifesta sua completa indignação com qualquer fala que indique a possibilidade de que, ao final das exaustivas investigações, a autoridade policial venha a proceder ao formal indiciamento de qualquer de seus colaboradores.

A equipe da loja localizada no shopping Praia de Belas —assim como toda a população e autoridades do RS —, foi surpreendida por um evento da natureza de proporções imponderáveis, estado de coisas que, por si só, já tornaria incogitável que a causa da morte dos animais da loja possa ser distorcida para uma acusação de crime doloso que demandaria, inclusive, requintes de crueldade em sua configuração.

É lamentável que em torno desse capítulo da tragédia, que afetou impiedosamente todo o povo gaúcho, esteja sendo construída uma narrativa famigerada e inverídica.

Por fim, causa espécie que se venha ignorando por completo as iniciativas tomadas pela administração do shopping Praia de Belas no endereçamento da situação, proibindo o ingresso de funcionários da Cobasi nas suas dependências, ao mesmo tempo em que emitia repetidos comunicados aos lojistas, informando-os que a situação encontrava-se administrada.

A defesa da Cobasi acredita que, a despeito da repercussão midiática que o lamentável episódio ganhou, seu desfecho não virá a partir de contorcionismos jurídicos e conclusões levianas.


Paulo da Cunha Bueno”

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