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Canoas
04 de fevereiro de 2025

Rio Grande do Sul já tem 17 mortes por leptospirose

A leptospirose é uma doença transmitida na água contaminada após a urina de ratos

Subiu para 17 o número de mortes por leptospirose no Rio Grande do Sul. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-RS). 

Os óbitos ocorreram nas cidades de Porto Alegre (dois casos), Travesseiro, Canoas, Venâncio Aires, São Leopoldo, Cachoeirinha, Viamão e Alecrim.

Um homem de 63 anos, a vítima mais recente, residente em Alecrim, começou a apresentar sintomas em 17 de maio, incluindo febre, mialgia e cefaleia. Ele também demonstrou congestão conjuntival, vômitos e icterícia. Ele morreu em 22 de maio devido à exposição às águas de inundação.

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Além dos 17 óbitos, o Rio Grande do Sul registra 242 casos da doença. Ao todo, já foram notificados mais de 2,5 mil casos suspeitos. 

A leptospirose é uma doença transmitida na água contaminada após a urina de ratos. (entenda mais abaixo)

O que é a leptospirose? 

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda e transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados. O contágio pode ocorrer a partir da pele com lesões ou mesmo em pele íntegra, se imersa por longos períodos em água contaminada, além de por meio de mucosas.

O período para o surgimento dos sintomas pode variar de um a 30 dias. Os principais sintomas são: febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios.

Ao apresentar os sintomas, a recomendação é procurar um serviço de saúde e relatar a exposição de risco. O uso do antibiótico, conforme orientação médica, está indicado em qualquer período da doença, mas sua eficácia costuma ser maior na primeira semana do início dos sintomas. Não é necessário aguardar o diagnóstico laboratorial para o início do tratamento.

Tratamento

De acordo com médicos, a recomendação é iniciar o tratamento com o uso de antibióticos no momento da suspeita por parte de um profissional de saúde. Para casos leves, o atendimento é ambulatorial. Em casos graves, a hospitalização deve ser imediata, visando evitar complicações e diminuir a letalidade.

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