Homem de Canoas que confessou matar esposa e concretar corpo em geladeira vira réu. O crime aconteceu em janeiro deste ano. Morador de Canoas matar esposa e concretar corpo
O corpo de Nara Denise dos Santos, de 62 anos, foi descoberto esquartejado e concretado na geladeira de sua casa, localizada em Osório. O responsável pelo crime, Marcos do Nascimento Falavigna, que era seu companheiro, confessou o ato.
Morador de Canoas que confessou matar esposa e concretar corpo em geladeira vira réu: ação da Justiça
No final de fevereiro, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) apresentou uma denúncia contra Falavigna. Segundo a acusação, ele asfixiou Nara durante uma discussão. Por conta disso, ele enfrenta a grave acusação de feminicídio, com agravante por motivo fútil.
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Além disso, Falavigna também responderá por ocultação de cadáver. A Justiça aceitou a denúncia poucos dias depois, tornando-se réu no processo.
Relembre o caso
O corpo de Nara foi encontrado no dia 6 de janeiro. Amigos e familiares relataram que o relacionamento começou em 2018. Em outubro de 2020, o casal passou a morar junto na residência dela, situada na Rua Pinheiro Machado, no bairro Sulbrasileiro.
Nara, que se candidatou a vereadora em sua cidade natal pelo PDT, contou com o apoio de Falavigna durante sua campanha. Apesar de ter recebido 108 votos, ela não conseguiu se eleger. O relacionamento continuou, marcado por declarações de amor e fotos compartilhadas nas redes sociais.
Histórico do réu
Natural de Canoas, Marcos do Nascimento Falavigna já havia cumprido pena em regime aberto em Tramandaí por furto. Na época do crime, ele trabalhava como vigilante. Posteriormente, ele tentou diversificar seus negócios em Osório, abrindo uma empreiteira de obras e um posto de lavagem de veículos. Além disso, ele atuou na promoção de eventos e se apresentou como cuidador de idosos.
Confissão do acusado
Assim, Falavigna se dirigiu a um posto da Brigada Militar em Imbé e informou que sua companheira estava morta em casa. Ao chegar à residência em Osório, os policiais encontraram um ambiente desordenado. O corpo, deitado no chão da geladeira e coberto de concreto, chocou os agentes. No quintal, havia cimento fresco espalhado, junto a uma mangueira de grande comprimento.
Diante dessa cena macabra, Falavigna confessou o crime. Ele relatou que havia tido brigas com Nara e tentou justificar o assassinato alegando estar sob influência de forças malignas. Após ser autuado em flagrante por feminicídio e ocultação de cadáver, ele foi encaminhado à Penitenciária Modulada Estadual de Osório.
A reportagem tenta contato com a defesa de Falavigna mas ainda não obteve sucesso.