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13 de dezembro de 2024

Casal de influenciadores é preso em operação da Polícia Civil em Canoas

Casal de influenciadores é preso em operação da Polícia Civil em Canoas acusados de sortear falsas rifas nas redes sociais

Casal de influenciadores é preso em operação da Polícia Civil em Canoas na manhã desta terça-feira (6). Durante a ação, a polícia apreendeu armas de fogo, dinheiro, documentos e joias.

Ainda, segundo a polícia, o casal foi liberado após pagar fiança. O valor estipulado não foi divulgado.

Casal de influenciadores é preso em operação da Polícia Civil em Canoas: falsas rifas

De acordo com a Polícia Civil, os influenciadores promoviam sorteios de diversos prêmios, como casas, apartamentos, motocicletas, motos aquáticas, dinheiro e carros. Contudo, os prêmios eram entregues exclusivamente a pessoas próximas aos influenciadores. Além disso, a investigação revelou que eles contratavam “laranjas” em todo o Brasil para aparecerem como vencedores em transmissões online.

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Os valores para participar das rifas variavam a partir de R$ 0,10. Com mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais, os influenciadores movimentavam milhões de reais em suas contas bancárias, conforme a investigação.

Ainda durante a realização da Operação Dubai, a polícia apreendeu diversos bens de luxo do casal.

Lavagem de dinheiro

Além disso, a investigação identificou a prática de lavagem de dinheiro. Os suspeitos misturavam valores obtidos ilegalmente com o faturamento de empresas associadas a eles, que oferecem serviços ou produtos paralelos. A polícia também constatou que eles possuíam bens não registrados em seus nomes. Esse esquema permitia a ocultação e a lavagem dos ativos ilícitos.

O casal enfrenta acusações de exploração de jogos de azar, crimes contra a economia popular, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Vida de luxo

Os policiais apuraram uma lavagem de dinheiro cometida pelos investigados. Conforme a polícia, eram realizadas movimentações milionárias nas contas dos investigados. Os valores eram misturados com outros, superfaturados por empresas dos suspeitos que prestam serviços ou vendem outros produtos

Além disso, os policiais também apuram a propriedade de bens que não estão no nome dos investigados. Eles, de acordo com a polícia, ostentavam vida de luxo nas redes sociais.

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