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27 de setembro de 2024

Lipedema: Saiba quais os sintomas e como tratar 

É importante notar que o lipedema é diferente do linfedema, que provoca um aumento na circunferência da perna devido ao acúmulo de líquidos e afeta todo o membro

O lipedema é uma doença vascular crônica que causa um aumento desproporcional de gordura nas pernas e, em alguns casos, nos braços, resultando em dor na área afetada.

Essa condição tem causas genéticas e atinge principalmente mulheres em idade reprodutiva. 

Pessoas com lipedema geralmente apresentam um tronco “fino” e acumulação de gordura abaixo da cintura, sem que os pés sejam afetados.

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É importante notar que o lipedema é diferente do linfedema, que provoca um aumento na circunferência da perna devido ao acúmulo de líquidos e afeta todo o membro (geralmente de forma unilateral), incluindo o pé.

Sintomas do lipedema

O lipedema, uma condição vascular crônica, apresenta diversos sintomas que afetam a qualidade de vida dos pacientes. Entre os principais estão:

Essa condição gera o aumento desproporcional de gordura e o acúmulo de gordura nas pernas e, em alguns casos, nos braços, resulta em um tronco mais fino.

Além disso, o lipedema causa dor e desconforto, muitos pacientes relatam sensação de dor, pressão ou sensibilidade nas áreas afetadas. Contudo, a formação de edemas, que são inchaços que podem piorar ao longo do dia e após sonhos períodos em pé.

Além de causar alterações na pele das áreas afetadas, o paciente pode apresentar dificuldade em emagrecer.

Possíveis complicações

Diante desses sintomas e complicações, é fundamental que os indivíduos busquem orientação médica para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

“Mas a queixa principal é, sem dúvida, o desconforto estético, que impede que a paciente use roupas que mostrem suas pernas. Também muito se fala sobre os transtornos psicológicos causados pelo lipedema”, afirma Lidiane Rocha, especialista em angiologia e cirurgia vascular.

O diagnóstico do lipedema é feito por meio de exame clínico e histórico médico, muitas vezes complementado por ultrassonografia. 

Não existe cura, mas o tratamento visa aliviar os sintomas. Abordagens incluem terapias físicas, como drenagem linfática, e uso de roupas de compressão para reduzir o inchaço. 

Em casos mais avançados, os médicos podem considerar a lipoaspiração para remover o excesso de gordura. Além disso, eles recomendam mudanças na dieta e a prática de exercícios para ajudar na gestão da condição.

O acompanhamento médico é essencial para monitorar a evolução e ajustar o tratamento conforme necessário.

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