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11 de novembro de 2024

Homem ganha indenização de R$84 milhões da Johnson & Johnson após desenvolver câncer raro por uso de talco

O processo, iniciado em 2021, surgiu após o diagnóstico do homem, que afirmou ter inalado o talco de bebê da Johnson & Johnson por décadas

Um tribunal em Connecticut, nos Estados Unidos, determinou que a Johnson & Johnson indenize um homem em 15 milhões de dólares (aproximadamente R$84 milhões) após ele alegar que desenvolveu mesotelioma, um tipo raro de câncer, devido ao uso prolongado de talco da empresa.

O processo, iniciado em 2021, surgiu após o diagnóstico do homem, que afirmou ter inalado o talco de bebê da marca por décadas. 

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Assim, a defesa do autor argumentou que o produto continha amianto, uma substância conhecida por estar associada ao desenvolvimento de mesotelioma.

Contudo, a decisão do Tribunal Superior do Condado de Fairfield destaca um crescente número de alegações contra a empresa que enfrenta cerca de 62 mil processos relacionados ao uso de talco e ao surgimento de câncer, incluindo câncer de ovário. 

Assim, a empresa, que já negou a nocividade de seus produtos, recentemente decidiu entrar em um acordo de falência para lidar com as reivindicações, o que envolveu um montante de cerca de 9 bilhões de dólares (R$50 bilhões).

Este caso reabre o debate sobre a segurança dos produtos de talco e as potenciais consequências graves para a saúde.

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