Uma criança de 9 anos invadiu um hospital veterinário em Nova Fátima, no Norte do Paraná, e matou 23 animais. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece que a criança não enfrentará consequências legais, pois considera menores de 18 anos inimputáveis e, por isso, não permite que sejam responsabilizados criminalmente.
Posteriormente, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) emitiu uma nota e esclareceu que o caso foi imediatamente encaminhado ao Conselho Tutelar. Eles afirmaram: “Como a autora é uma criança de 9 anos, não há implicações criminais. O Boletim de Ocorrência e outras informações foram repassados ao Conselho Tutelar”.
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- Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;
- Orientação, apoio e acompanhamento temporários;
- Inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente (conforme a Lei nº 13.257, de 2016);
- Requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
- Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
- Acolhimento institucional (segundo a Lei nº 12.010, de 2009);
- Inclusão em programa de acolhimento familiar (também segundo a Lei nº 12.010, de 2009);
- Colocação em família substituta (incluída pela Lei nº 12.010, de 2009).
Veja o que vai acontecer com criança de 9 anos que matou 23 animais: relembre o caso
No último domingo (13), por volta das 19h, uma criança de 9 anos pulou um muro e invadiu um hospital veterinário na Avenida Nicanor Ferreira de Melo, em Nova Fátima. Assim, ela matou os 23 animais.
O local havia sido inaugurado no dia anterior.
As câmeras de segurança capturaram a cena. Os animais foram arremessados contra a parede, e alguns tiveram as patas arrancadas e foram esquartejados.
Sem remorso
Após a morte dos 23 animais no hospital veterinário, os veterinários questionaram a criança, que foi flagrada pelas câmeras de segurança. Ela confessou que chutou a cabeça e arremessou coelhos e porquinhos-da-índia contra a parede. No entanto, os veterinários relataram que o menino não parecia demonstrar arrependimento.