A gordura no fígado, como o nome indica, refere-se ao acúmulo de gordura que envolve esse órgão vital. Quando mais de 5% das células hepáticas são compostas por gordura, ocorre o desenvolvimento da esteatose hepática.
Esse problema é frequentemente silencioso e cada vez mais comum na população global. Dada a importância do fígado, responsável por mais de 500 funções essenciais, é crucial tratar essa condição com seriedade.
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O que é a gordura no fígado?
A gordura no fígado representa o estágio inicial de diversas doenças hepáticas, como a esteatose. Esse acúmulo geralmente reflete a gordura abdominal.
Esse tipo de gordura se deposita, principalmente, no fígado, mas também pode atingir o pâncreas. Assim, a endocrinologista ressalta que “o excesso de peso não é tão prejudicial quanto a gordura abdominal”.
É importante distinguir entre dois tipos de esteatose em relação às causas da gordura no fígado: a alcoólica, que resulta-se do consumo excessivo de álcool, e a não-alcoólica, que pode ser desencadeada por diversos fatores, como sobrepeso, obesidade, sedentarismo e hábitos alimentares inadequados.
Além disso, a gordura abdominal é a principal responsável por essa condição. Portanto, é aconselhável monitorar as medidas de circunferência: devem ser inferiores a 88 cm para mulheres e 102 cm para homens.
Os médicos classificam a esteatose hepática em três graus: leve, moderada e acentuada, com base em exames de imagem para o diagnóstico. Sem tratamento, a gordura no fígado pode evoluir para doenças mais graves, como hepatite, fibrose e cirrose.
Ademais, a gordura no fígado está intimamente ligada ao desenvolvimento da resistência à insulina, podendo contribuir para o surgimento de diabetes tipo 2. É essencial, portanto, buscar a perda de peso como a principal estratégia de tratamento para essa condição.
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