A 2ª Criminal de Canoas negou mais um pedido de liberdade do humorista e influenciador Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di. Esse é o quarto pedido de liberdade negado ao influenciador.
A juíza Patrícia Pereira Krebs Tonet julgou a solicitação da defesa na terça-feira (22).
Nego Di está preso preventivamente desde julho, acusado de estelionato e lavagem de dinheiro. Além dele, o sócio Anderson Boneti também foi preso. Ambos enfrentam acusações de participar de um suposto esquema envolvendo a empresa digital Tadizuera.
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Consumidores acusam a dupla de não entregar os produtos comprados através do site. Contudo, a magistrada alega que negou a soltura de Nego Di e Anderson porque “os indícios de autoria e materialidade identificados ainda na fase investigativa permanecem inalterados, impedindo que se conclua pela eficácia de medidas mais brandas que não sejam a prisão”.
O que diz a defesa de Nego Di
Em pronunciamento nas redes sociais, a defesa do influencer ressalta que o Nego Di estava ressarcindo as vítimas desde 2022 e que não havia a intenção de lesar os consumidores.
Em depoimento, os clientes da loja Tadizuera alegam terem sofrido prejuízo após comprarem as mercadorias e não receberem.
Sobre o caso
Contudo, Nego Di é réu por crimes de estelionato qualificado pela fraude eletrônica, totalizando 17 acusações. De acordo com o Tribunal de Justiça, o influenciador e o sócio teriam lesado mais de 370 pessoas com vendas realizadas pelo site Tadizuera entre 18 de março e 26 de julho de 2022.
Contudo, ele foi preso preventivamente em 14 de julho deste ano.