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Canoas
12 de novembro de 2024

Médico é preso por suspeita de matar a esposa em Canoas

A prisão ocorreu nesta terça-feira em Canoas

Um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi preso nesta terça-feira (29) por suspeita de ter assassinado a esposa. Agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas investigam o caso. 

O crime aconteceu no dia 22 de outubro. De acordo com a Polícia Civil, o homem teria ligado para a família da vítima, que era enfermeira, e comunicou que ela estava morta. Imediatamente, os familiares foram até o apartamento em que o casal vivia. Ao chegarem no local, o suspeito já tinha um atestado de óbito, assinado por um outro médico, informando que a causa da morte teria sido um infarto agudo do miocárdio. 

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Ainda, conforme a polícia, a família não teria acreditado e acionou a polícia exigindo uma autópsia. 

“Nós notamos, logo após os familiares nos comunicarem, que o local havia sido parcialmente desfeito. Haviam alguns indícios que não estavam fechando com a situação de fato que foi informada primeiramente do infarto do miocárdio. O corpo havia sido movido de local. Havia também um pote de sorvete com ela e, junto, o marido que estava no entorno muito nervoso com o intuito de proteger o seu veículo”, afirma o delegado Arthur Hermes Reguse, titular da DHPP Canoas, em entrevista à RBS TV. 

Médico preso suspeito de matar a esposa em Canoas: sorvete misturado com medicamento para dormir 

Próximo ao corpo, ainda de acordo com a polícia, os agentes encontraram um pote de sorvete. O material foi submetido a perícia. Os peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP) encontraram zolpidem misturado no alimento. O suspeito teria utilizado o medicamento para fazer a vítima dormir.

“Ficou concluído que o marido administrou medicações de uso restrito hospitalar do SAMU, o que causou o óbito por conta da deficiência na respiração. É uma medicação que é obrigatória ser feita uma ventilação imediata para entubação da pessoa em caso de provável morte”, destaca Reguse durante a entrevista. 

A polícia não divulgou o nome dos envolvidos.

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