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Canoas
02 de dezembro de 2024

Vídeo mostra buraco onde mulher foi enterrada após ser morta por ex-marido em Canoas

Polícia divulga vídeo de buraco onde mulher foi enterrada após ser morta por ex-marido em Canoas; Veja detalhes na reportagem a seguir

Vídeo mostra buraco onde mulher foi enterrada após ser morta por ex-marido em Canoas. Edilene Silveira Sartori, de 38 anos, foi encontrada enterrada no pátio da própria casa na madrugada da última segunda-feira (4). A descoberta ocorreu três dias depois de seu ex-companheiro registrar o boletim de desaparecimento. Em depoimento à Polícia Civil, ele confessou o crime e forneceu detalhes sobre como tudo aconteceu.

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Na terça-feira (5), a polícia divulgou um vídeo que mostra o local exato onde o corpo de Edilene foi encontrado. (Veja vídeo abaixo)

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A titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), Angélica Giovanella Marques revelou detalhes sobre o caso e o relacionamento da vítima com o agressor. “Na verdade, eles tiveram um relacionamento há algum tempo e haviam se separado. Há poucos dias, estavam mantendo contato novamente, escondidos da família por conta de um crime sexual contra um familiar dessa vítima. Esse crime está sendo apurado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente”, afirmou a delegada.

A vítima estava desaparecida desde a última sexta-feira (1º), e o próprio ex-companheiro formalizou o desaparecimento na delegacia, o que levantou suspeitas entre os investigadores.

O crime

Ao confessar o crime, o homem afirmou que havia sido a última pessoa a ver Edilene antes do desaparecimento. Durante seu depoimento, ele relatou que recebeu a vítima em sua residência na noite de sexta-feira. Após consumir drogas, uma discussão começou e, segundo ele, “após as acusações, ele ficou bravo e as agressões iniciaram”. A delegada confirma que ele “confessou que teria agredido, matado e enterrado” Edilene. Além disso, ele “indicou o local” onde havia enterrado o corpo.

Conforme a polícia, as agressões resultaram em facadas concentradas no abdômen e no pescoço da vítima, além de marcas nos braços que indicam uma tentativa de defesa. O IGP também identificou marcas de golpes de uma anilha de ferro na cabeça de Edilene, revelando o uso brutal do objeto, comum em academias.

Sem remorso

O homem, que se mostrou frio e sem remorso, foi conduzido à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Canoas. Edilene deixa três filhos, com idades de 8, 13 e 16 anos. A delegada Angélica Marques também destacou a importância da denúncia: “Temos um disque denúncia, não precisam se identificar, não precisa necessariamente ser a vítima”.

A delegada acha importante lembrar que quem tiver informações sobre casos de violências domésticas pode ligar para o número: 985190943. Não é obrigatório se identificar e nem precisa ser uma vítima, basta que se tenha relatos de algum caso.

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