A paralisia do sono é uma experiência angustiante em que a pessoa acorda, mas não consegue se mover. Durante esses episódios, é comum sentir-se observado, sufocado ou incapaz de gritar.
Muitas vezes a condição é associada a fenômenos sobrenaturais, no entanto, a ciência explica o ocorrido. A paralisia do sono acontece quando o cérebro está em um estado de alerta, mas os músculos ainda estão relaxados devido à fase REM do sono.
Quais as fases do sono?
Dividido em quatro fases, o sono começa com o sono leve e vai até o mais profundo. A fase REM, em que ocorrem os sonhos, é crucial para funções cognitivas, como a memória e o aprendizado.
A paralisia do sono acontece quando há um descompasso entre o estado cerebral ativo e a inatividade muscular. Esse fenômeno pode ocorrer no início do sono ou logo ao acordar.
Estudos indicam que entre 8% e 20% das pessoas terão um episódio de paralisia do sono em algum momento. Fatores como transtornos de ansiedade, estresse pós-traumático, e o consumo de álcool e certos medicamentos, podem aumentar as chances de ocorrência.
Dormir de barriga para cima também parece ser um fator de risco, embora ainda não haja evidências científicas conclusivas sobre isso.
Quanto tempo dura uma crise de paralisia do sono?
As crises de paralisia geralmente duram poucos minutos, mas podem ser angustiantes. Os sintomas incluem:
- Incapacidade de se mover ou falar
- Sensação de sufocamento e, em alguns casos, alucinações
- Ao acordar, a pessoa pode se sentir agitada devido à descarga de adrenalina associada ao episódio.
A paralisia do sono costuma ser associada a pesadelos e experiências sobrenaturais, mas as alucinações ocorrem durante a fase REM, quando o cérebro mistura elementos dos sonhos com a realidade. Isso faz com que a pessoa interprete os episódios como experiências paranormais.
O episódio de paralisia é temporário e deve passar em breve. No entanto, se a paralisia ocorrer com frequência ou causar distúrbios emocionais, como medo excessivo de dormir, é recomendável buscar tratamento.
Medidas como manter uma rotina de sono regular, evitar o uso de eletrônicos antes de dormir, e criar um ambiente tranquilo no quarto são eficazes na prevenção. Em alguns casos, medicamentos podem ser indicados. Para um diagnóstico adequado, é essencial consultar um médico especialista.
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É importante ressaltar que este texto não substitui a orientação médica especializada. Ao notar alterações no seu corpo ou em sua saúde, é fundamental procurar um médico para avaliação e diagnóstico adequado.
