O Governo do Estado confirmou na manhã desta sexta-feira (29) a transferência de 17 presos da Penitenciária de Canoas para a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC). A ação mobilizou agentes da Polícia Penal, Brigada Militar e Polícia Penal entre o final da noite da última quinta (28) e a madrugada desta sexta.
A transferência ocorre após a execução de Jackson Peixoto Rodrigues de 41 anos. Apontado como líder de uma facção, o homem conhecido como Nego Jackson, foi morto a tiros por outro detento.
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Conforme a Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS), a ação é uma resposta para a criminalidade. “Essa ação é parte de um conjunto de iniciativas do governo voltadas ao combate efetivo ao crime organizado”, ressalta Luiz Henrique Viana, titular da pasta.
Presos transferidos após morte de líder de facção na Penitenciária de Canoas
Ainda, de acordo com a SSPS, a transferência dos apenados ocorreu logo após a homologação dos bloqueadores de celulares na PASC. Os presos que, originalmente cumpriam pena em Charqueadas, foram levados para o Complexo Prisional de Canoas devido a falta do dispositivo na penitenciária da Região Carbonífera.
Transferido para presídio federal
O preso acusado de mandar matar Jackson Peixoto Rodrigues dentro da Penitenciária Estadual de Canoas 3 (PECAN 3) não está mais em território gaúcho. A Polícia Penal confirmou que Rafael Telles da Silva irá cumprir pena em um presídio federal. Uma operação sigilosa entre as polícias Penal, Civil e Militar, ocorreu nesta quinta-feira (23) para realizar a transferência do criminoso.
Quem é o criminoso?
Conhecido como Sapo, Rafael é apontado como líder de uma organização criminosa que atua em Porto Alegre. O grupo é rival ao que Jackson, conhecido como Nego Jackson, chefiava na Capital. Logo após o homicídio, ele chegou a ser levado até a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC).
Conforme a Polícia Civil, o criminoso transferido não é o único envolvido na execução. Outro preso, que integra a mesma facção de Sapo, participou do crime e segue no sistema prisional do Rio Grande do Sul.