A Penitenciária de Canoas (PECAN 3) foi palco de dois assassinatos em menos de 48 horas, resultando em uma resposta imediata por parte do governo do estado.
Na última segunda-feira (25), Joel Silva dos Nascimento, de 37 anos, foi encontrado morto em sua cela. A princípio, a suspeita é de que a morte tenha ocorrido por causas naturais, mas a Polícia Civil investiga o caso.
Contudo, detentos de uma facção rival mataram a tiros Jackson Peixoto Rodrigues, conhecido como “Nego Jackson”, de 41 anos, dentro da unidade penitenciária no sábado (23). Ele liderava uma facção criminosa atuante na região e foi baleado durante a triagem de presos.
Mesmo sendo socorrido e encaminhado para atendimento médico, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu.
O autor dos disparos, que também era preso, ainda não teve sua identidade divulgada. A tragédia gerou uma série de medidas por parte do governo estadual, que se comprometeu a investigar os acontecimentos e garantir a segurança na penitenciária.
Resposta do estado as mortes na Pecan de Canoas
Em resposta aos incidentes, o governador em exercício Gabriel Souza anunciou o afastamento do diretor da Pecan 3, juntamente com o chefe de segurança da unidade e outros dois servidores responsáveis pela segurança da galeria no momento do ataque.
“Queremos uma apuração isenta e rigorosa para entender o que aconteceu naquele dia”, afirmou o governador durante coletiva no Palácio Piratini. Durante o período de investigação, Clédio Muller, diretor-adjunto do Departamento de Segurança e Execução Penal, assumirá a gestão do complexo penitenciário.
A Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) informou que, após os incidentes, o Grupo de Ações Especiais (GAES) reviu a galeria onde ocorreram os assassinatos. A unidade prisional permanece segura e sem alterações, conforme a Susepe. Além disso, a Polícia Civil continua investigando os casos.
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