Esses animais raros e fascinantes, recentemente descobertos ou destacados por suas características únicas, chamam a atenção para a incrível diversidade da fauna mundial. Ao mesmo tempo, suas histórias revelam a fragilidade dessas espécies, enfatizando a urgência da preservação e o papel vital que cada um deles desempenha no equilíbrio ambiental.
Veja lista dos animais mais raros do mundo
O peixe com mãos rosadas
O peixe-mão-rosa (Brachiopsilus dianthus) é uma das nove novas espécies descobertas em uma revisão científica da família dos peixes-de-mão (Brachionichthyidae). Esse peixe peculiar, que mede apenas 10 centímetros, usa suas nadadeiras para caminhar no fundo do oceano, em vez de nadar.
Os pesquisadores localizaram todos os espécimes na região próxima à ilha de Hobart, na Tasmânia. Embora ninguém tenha avistado o peixe desde 1999, os cientistas levaram anos para identificá-lo como uma nova espécie.
Os peixes-de-mão são raros, vivendo apenas nas águas rasas do sudeste da Austrália, e pouco se sabe sobre sua biologia e comportamento.
Lagarto Leiolepis ngovantrii
Um lagarto desconhecido pela ciência foi descoberto em um prato popular de restaurantes vietnamitas. A nova espécie, Leiolepis ngovantrii, não corre risco de extinção, pois as fêmeas se reproduzem por clonagem, sem a necessidade de machos.
Embora a partenogênese, reprodução assexuada, seja rara em lagartos, cerca de 1% das espécies têm essa capacidade, permitindo que as fêmeas ovulem e se autoclonem para gerar descendentes geneticamente idênticos.
O sapo dos Simpsons
Em uma expedição no oeste da Colômbia, os cientistas encontraram três novas espécies de anfíbios, incluindo o sapo bicudo (Rhinella), que tem um nariz longo e pontudo, lembrando o vilão Sr. Burns, da série Os Simpsons. Este sapo de apenas dois centímetros é notável por pular a fase de girino: suas fêmeas depositam ovos no solo da floresta, que eclodem em sapos já formados, um comportamento reprodutivo único.
Peixe que come madeira
Uma nova espécie do peixe Panaque foi descoberta na Amazônia, alimentando-se de madeira submersa no rio Santa Ana, no Peru.
Embora os Panaque sejam conhecidos por raspar matéria orgânica da madeira, eles não conseguem digerir a madeira em si. Assim, o peixe absorve apenas algas e outros restos orgânicos, e a madeira é expelida rapidamente. O biólogo Donovan German, que estuda a digestão desses peixes, observou que eles conseguem passar a madeira pelo intestino em menos de quatro horas.
O macaco sem nariz
Rhinopithecus strykeri, encontrado na Birmânia, tem um nariz tão achatado que a chuva provoca espirros. Porém, infelizmente, esse curioso macaco enfrenta sérios desafios para sua sobrevivência, sendo ameaçado tanto pela caça local quanto pelo desmatamento.
Os pesquisadores localizaram todos os espécimes na região próxima à ilha de Hobart, na Tasmânia. Embora ninguém tenha avistado o peixe desde 1999, os cientistas levaram anos para identificá-lo como uma nova espécie.
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