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Canoas
21 de dezembro de 2024

Polícia Civil investiga caso de mulher fotografada dentro de provador em shopping de Canoas

A 1ª Delegacia de Polícia de Canoas investiga o caso de uma mulher fotografada dentro do provador de uma loja em um shopping.

De acordo com o relato da vítima, em entrevista ao SBT, ao ingressar no local, ela percebeu uma movimentação estranha. “

Logo de início, eu comecei a ver uns vultos pretos assim, na parte de cima do provador, mas eu achei assim, de inicio, que era quando alguém abre a porta do provador ao lado, provador a frente e reflete no espelho. Então, eu não dei muita bola de começo. Quando começou a acontecer, ali pela terceira ou quarta vez, mais ou menos, eu achei estranho que era sempre quando eu batia no cabide para pegar uma peça de roupa e experimentar. Eu bati o cabide, porque na minha cabeça, quando eu batia para pegar uma roupa eu via o vulto, mesmo que muito rádio e não consegui identificar. Então eu vi o vulto e então eu bati, fingindo que ia pegar uma roupa e olhei para cima. No que eu olhei para cima, eu vi a cabeça dele. Ele botou a cabeça por cima na ponta de trás, assim e botou o celular na ponta da pra gravar, né. Aí, nisso, eu fiquei sem reação e não sabia muito o que fazer.”

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Ao se deparar com o homem, a mulher saiu do provador. Eu fiquei no meio da loja, ali, chorando por um bom tempo. Eu não sabia o que fazer. Fiquei sem reação. Tive uma crise de pânico, ali, de ansiedade”, relata a vítima ao contar que a loja não deu suporte e só conseguiu ajuda com um segurança do shopping.

Ao voltar para casa, retornou com o irmão ao shopping e acionou a Brigada Militar.

Mulher fotografada dentro de provador em shopping de Canoas: Polícia Civil investiga o caso

De acordo com o delegado Marco Guns, titular da 1ª DP de Canoas, a prática é o crime de registro não autorizado da intimidade sexual. Conforme a lei de 2018, “produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes” tem pena com detenção de até um ano e multa.

A polícia procura o autor do crime. Denuncias podem ser feitas pelo telefone: (51) 3462 7450.

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