A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Canoas confirmou a prisão da mãe investigada por tortura contra o próprio filho de sete anos. A mulher está presa preventivamente desde a última quarta-feira (8).
De acordo com a Polícia Civil, a tortura foi descoberta após a criança ir a escola. Ao chegar na instituição de ensino, o menino começou a se queixar de fortes dores. Logo após o inicio das queixas, a equipe da escola visualizou enormes hematomas no corpo da vítima e, imediatamente, acionaram o Conselho Tutelar e a Guarda Municipal.
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Conforme a polícia, a criança tinha graves lesões pelo copo. Alguns dos hematomas nas costas do menino tinham aproximadamente 30cm.
Padrasto já está preso em Canoas
Conforme o delegado Maurício Barison, titular da DPCA, logo após a denúncia, a delegacia instaurou inquérito para apurar a prática de tortura pelo padrasto e a omissão da mãe da criança. O crime ocorreu dentro da residência em que a vítima morava com o casal. Para a prática criminosa, o homem utilizou cordas.
O padrasto está preso desde o dia 26 de dezembro.
Além disso, os policiais apuraram que a tortura teria ocorrido após a criança mexer no celular do padrasto.
Mãe chegou a fugir para evitar prisão
Ainda, conforme a polícia, a mulher chegou a fugir de casa para não ser presa. Nesse período, de acordo com Barison, os agentes da DPCA realizaram inúmeras diligências para dar cumprimento ao mandado de prisão preventiva contra ela.