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12 de janeiro de 2025

Bolo envenenado: marido de presa que colocou veneno em farinha irá depor

Polícia Civil aguarda novo depoimento para dar andamento na investigação

A Polícia Civil reconvocou Diego Silva dos Anjos, marido de Deise Moura dos Anjos, suspeita der ter envenenado um bolo que causou a morte de três pessoas da mesma família. O novo depoimento visa esclarecer possíveis conexões de Diego com o crime. O caso aconteceu em Torres, litoral Norte do estado.

A perícia realizada em Paulo Luiz dos Anjos, sogro de Deise, apontou que ele também morreu por envenenamento por arsênio, quatro meses antes, após consumir bananas e leite em pó levados por Deise. Assim, a polícia confirmou que Deise comprou arsênio quatro vezes em quatro meses.

“Ele vai ser ouvido como testemunha, mas não descartamos nenhuma possibilidade”, afirmou o delegado Marcos Vinicius Veloso. “A investigação está avançando, e queremos esclarecer todos os detalhes.”

Cronologia do caso do bolo envenenado

  • 23 de dezembro: Seis pessoas da mesma família passam mal após consumir bolo envenenado.
  • Três mortes confirmadas: Neuza Denize Silva dos Anjos, Maida Berenice Flores da Silva e Tatiana Denize Silva dos Anjos.
  • Deise Moura dos Anjos é presa temporariamente.
  • Perícia revela uso de arsênio.

Próximos passos

Assim, a polícia aguarda o novo depoimento de Diego para avançar nas investigações. A defesa de Deise afirma que colabora com a investigação. Confira nota da defesa de Deise.

Nota da defesa Deise Moura dos Anjos

“O escritório Cassyus Pontes Advocacia representa a defesa de Deise Moura dos Anjos no inquérito em andamento sobre o fato do Bolo, na Comarca de Torres, tendo sido decretada no domingo a prisão temporária da investigada.

Todavia, até o momento, mesmo com o pedido da Defesa deferido pelo judiciário, ainda não houve o acesso ao inquérito judicial.

A família, desde o início, colabora da investigação, inclusive o com depoimento de Deise em delegacia, anterior ao decreto prisional.

Cumpre salientar, que as prisões temporárias possuem caráter investigativo, de coleta de provas, logo ainda restam diversos questionamentos e respostas em aberto neste caso, os quais não foram definidos ou esclarecidos no inquérito.”

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