Na última semana, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Canoas prendeu mãe e padrasto, acusados de torturarem um menino sete anos. O caso veio à tona após a criança apresentar sinais claros de abuso em sua escola.
Descoberta da tortura em Canoas
Na última quinta-feira (26), o padrasto foi detido após a criança se queixar de fortes dores na escola. Os educadores, ao perceberem enormes hematomas pelo corpo do menino, imediatamente acionaram o Conselho Tutelar e a Guarda Municipal. A Polícia Civil confirmou que a criança apresentava graves lesões, com alguns hematomas nas costas medindo cerca de 30 cm.
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Investigação e prisão
Conforme o delegado Maurício Barison, titular da DPCA, a investigação revelou que a tortura ocorreu dentro da residência onde a criança morava com o casal. O padrasto, utilizando cordas, teria agredido o menino após ele mexer em seu celular. Após a denúncia, a polícia instaurou um inquérito para apurar tanto a prática de tortura pelo padrasto quanto a omissão da mãe.

A mãe, que inicialmente havia fugido para evitar a prisão, foi capturada na última quarta-feira (8) e também presa preventivamente. Durante esse período, os agentes da DPCA realizaram diversas diligências para cumprir o mandado de prisão contra ela.