O caso da jovem moradora de Porto Alegre que estava desaparecida teve desfecho nesta sexta-feira (21). Thaila Jacinto Alves da Silva de 18 anos, a jovem moradora de Porto Alegre que estava desaparecida, foi encontrada na noite da última quinta-feira (20) em Torres, no Litoral Norte.
Conforme a polícia, a investigação apurou que a jovem teria embarcado em um ônibus com destino ao Rio de Janeiro. Porém, ao chegar lá, acabou embarcando em outro ônibus para retornar ao Rio Grande do Sul. Policiais abordaram o veículo na BR-101, em Torres, e encontraram a estudante como passageira.
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Para os policiais, a jovem relatou que teria viajado ao Rio de Janeiro em busca de trabalho, mas acabou desistindo. Além disso, ela também contou que estava dois dias sem se alimentar.
De acordo com o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Mário Souza, em entrevista ao Correio do Povo, a jovem decidiu viajar.
“Nosso papel era localizar a pessoa desaparecida e saber se estava bem, e foi isso que fizemos. Não havia crime, e ela poderia seguir viagem. Foi uma escolha dela retornar para Porto Alegre”, comenta.
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Após a localização, conforme a polícia, os agentes encaminharam a jovem para atendimento médico no Pronto Atendimento de Torres e para o reencontro com familiares.
Saiba o que disse jovem desaparecida em Porto Alegre para a polícia: entenda o caso
Thaila, moradora da Zona Sul de Porto Alegre, estava desaparecida desde a manhã da última segunda-feira (17). Conforme a ocorrência policial, ela teria saído de casa às 6h40 para ir à aula. Porém, não chegou na escola e nem foi mais vista.
De acordo com o relato de familiares, o trajeto da estudante era o seguinte: ela pegaria um ônibus na frente da residência em que morava com a família e, para chegar a escola, precisava utilizar um segundo coletivo. Em entrevista a RBSTV, o pai da jovem, acredita que ela tenha embarcado em uma linha que não chegaria a escola.
“Não sei se neste momento ela foi abordada, se ela foi induzida, se ela foi por vontade própria. Eu preciso que me ajudem”, disse Ricardo Alexandre Alves durante entrevista para a RBS TV.
O caso está sob investigação da Delegacia de Pessoas Desaparecidas. Porém, não há detalhes, porque o caso está sob sigilo devido a questões de segurança, conforme a polícia.