Criança com autismo é morta espancada por mãe adotiva

Uma mulher foi presa em flagrante na última terça-feira (25) em Macaé, no Rio de Janeiro, poe espancar seu filho com autismo.

Uma mulher foi presa em flagrante na última terça-feira (25) em Macaé, no Rio de Janeiro, poe espancar seu filho com autismo. Samuel de Abreu, de 7 anos, era filho adotivo.

De acordo com a Polícia Civil, a própria mulher levou o menino ainda com vida ao Hospital Municipal Naelma Monteiro, em Rio das Ostras. No entanto, ele chegou à unidade de saúde em estado grave e não resistiu aos ferimentos.

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A delegada Carla Ferrão, responsável pela 128ª Delegacia de Polícia de Rio das Ostras, informou ao g1 que Samuel apresentava sinais evidentes de maus-tratos. O médico que o atendeu percebeu lesões graves, especialmente na cabeça, e acionou as autoridades ao suspeitar de agressão.

As lesões foram classificadas como resultado de ação contundente, ou seja, golpes fortes que não perfuram a pele, como socos, chutes ou impactos contra superfícies rígidas. Esse tipo de agressão causa contusões e hematomas visíveis.

Após a análise dos laudos periciais e dos depoimentos, a mulher foi presa em flagrante pelo crime de maus-tratos com resultado morte.

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O filho encontrou a mãe morta na última quinta-feira (27), no município de Cruz Alta. Ela estava desaparecida desde o último domingo (23).

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Murilo Gambini Juchem, o corpo estava enterrado em área de mata a cerca de 5 quilômetros da casa onde ela morava com o filho.

Filho encontra mãe morta em matagal; ele o principal supeito do crime: Filho é suspeita

O próprio filho indicou o local onde estava o corpo da mãe, Carla Frida Naisk Sanders, de 56 anos. O gilho é principal suspeito de matar a mãe. 

Segundo o delegado Murilo Juchem, a polícia chegou ao local após informações fornecidas pelo próprio filho da vítima. “A motivação do crime ainda está sendo investigada”, afirmou.

As autoridades trabalham com a hipótese de que o crime tenha sido motivado por conflitos familiares.

O caso continua sob investigação.

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