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20 de março de 2025

Caso Vitória: celular de suspeito tem imagens reveladoras sobre o desaparecimento de adolescente

Caso Vitória está sendo investigado pela Polícia Civil

A Polícia Civil de São Paulo identificou pistas cruciais no assassinato de Vitória Regina de Souza, 17 anos, após analisar o celular do suspeito Daniel Lucas Pereira. Conforme a investigação, o aparelho apreendido na casa de Pereira continha gravações do trajeto da adolescente desde o ponto de ônibus até sua residência. A Justiça autorizou a busca e apreensão do dispositivo.

Policiais encontraram a jovem decapitada e com sinais de tortura após o desaparecimento em 26 de fevereiro de 2025, quando saiu do trabalho em Cajamar, no interior de São Paulo.

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“O celular dele está sendo encaminhado para perícia, mas já visualizamos que nele tem imagens gravadas no caminho entre o ponto de ônibus até a residência da vítima”, declarou em entrevista a TV Record, Luiz Carlos do Carmo, diretor da Polícia Civil na Grande São Paulo.

Caso Vitória: cabelo da jovem em carro

Ainda, de acordo com a polícia, a prisão de Maicol Antonio Sales dos Santos foi decisiva após a descoberta de fios de cabelo da vítima em seu Corolla. Seu depoimento, conforme os investigadores, apresentou contradições e testemunhas relataram uma discussão em sua residência.

Além disso, a polícia afirma que criminosos mataram Vitória em outro local e depois transportaram o corpo para outro local. Os investigadores analisam possíveis conexões dos suspeitos com o crime organizado.

Conforme a investigação, Daniel Lucas Pereira emerge como figura central no caso. Testemunhas o identificaram encapuzado próximo ao ponto de ônibus onde Vitória desceu. As evidências em seu celular reforçam seu envolvimento no crime, incluindo sua participação no enterro da adolescente.

Relembre o caso

Vitória Regina desapareceu no dia 26 de fevereiro. Ela saiu do shopping onde trabalhava, pegou um ônibus e seguiu para casa. Nesse momento, ela mandou a seguinte mensagem para uma amiga.

“Tem uns dois meninos aqui do meu lado. Estou com medo.”

Após desembarcar do coletivo, a jovem teria que caminhar quase 1 km até chegar em casa. Conforme apurado pela polícia, normalmente, o trajeto ela faria com o pai, que buscaria ela de carro. Porém, nesse dia, ele informou que o veículo estava estragado. Às 0h30, Vitória encaminhou a última mensagem para a amiga.

“Passou uns caras em um carro e eles falaram: ‘E aí, vida, está voltando?’. Ai, meu Deus do céu. Vou chorar. Vou ficar mexendo no meu celular. Não vou nem olhar para eles. Ai, Jesus do céu, eles entraram para dentro da favela”.

Por fim, o corpo de Vitória foi localizado em uma área de mata, uma semana após o desaparecimento. Morta a facadas, os peritos também avaliaram que a adolescente teria sido torturada. Ela foi degolada e também teve a cabeça raspada.

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