No último domingo (16), um turista gaúcho morreu após passar mal na escadaria do Complexo do Alto Corcovado, que dá acesso à visitação do monumento do Cristo Redentor, na zona sul do Rio de Janeiro.
De acordo com o jornal O Globo, Jorge Alex Duarte, de 54 anos, que era natural de Porto Alegre, tinha histórico de hipertensão, diabetes e era fumante.
Jorge chegou ao monumento em uma das vans de turismo que levam ao Complexo.
Segundo a Arquidiocese do Rio, o gaúcho passou mal por volta das 7h40. Às 8h13 o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local. Houve tentativas de reanimação, mas o homem não resistiu. Ele foi velado na Capela Laudato Si’, no próprio Santuário Cristo Redentor.
Ainda de acordo com a Arquidiocese, no momento do acontecimento, o posto médico do complexo estava fechado.
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Em nota
Em nota, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela administração do Parque Nacional da Tijuca, afirmou que a responsabilidade de manter o posto é da concessionária que opera o Trem do Corcovado, conforme previsto no contrato.
A partir disso, uma investigação foi aberta pelo ICMBio, responsável por fiscalizar a concessionária, para apurar o caso. Por outro lado, o presidente do Trem do Corcovado, Sávio Neves, afirmou que a responsabilidade pelo local é do ICMBio.
“Nós mantemos um convênio com o Hospital Adventista Silvestre para atender emergências e está equipado para isso. Em 26 anos, tivemos poucos casos em que foi necessário atendimento médico. Foram casos de torção de pé, quedas e tonturas, por exemplo. Infelizmente, nesse caso, o turista teve um infarte fulminante. Nem uma UTI teria salvo a vida dele”, disse Neves a GZH.
A partir do acontecido, outras denúncias de consumidores surgiram. Falta de acessibilidade e falta de luz frequente estão entre as queixas.
Por isso, agentes do Procon foram, nesta segunda-feira (17), até o local para realizar uma vistoria. Caso as irregularidades sejam comprovadas, todos os acessos comerciais do Cristo Redentor podem ser fechados.
