A reportagem da GBC conversou nesta sexta-feira (28) com a mãe do motoboy atropelado e morto por um motorista em Canoas. Na última quinta (27), a Justiça concedeu habeas corpus para o homem acusado pelo crime. “Ainda estou choque”, afirmou Franciele da Silva.
“A sensação que eu tenho é que não consigo, que não vou conseguir mais achar força. Se eu ainda tinha uma esperança de justiça, morreu no dia de ontem, essa esperança. Eu não acredito mais na Justiça agora”, comenta a mãe de Guilherme Joaquim de 19 anos.
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Horas antes da entrevista, ela participou de uma manifestação com amigos de Guilherme no local em que ocorreu o acidente. O grupo pede por justiça.
“Se eu ainda tinha uma esperança de justiça, morreu”, diz mãe de motoboy morto em Canoas: entenda o caso
A Justiça concedeu liberdade a Fernando Avila Molossi. Preso desde janeiro, ele responde pelo homicídio de Guilherme e pela tentativa de homicídio contra a namorada do motoboy. Ele terá que utilizar tornozeleira eletrônica enquanto cumpre prisão domiciliar.
O crime ocorreu no dia 31 de janeiro. Na data, o motorista teria avançado com o carro, atropelado e matado o jovem motociclista no cruzamento da Avenida Boqueirão e AJ Renner.
Após o crime, o condutor fugiu e tentou consertar o veículo em uma chapeação. Como não conseguiu, retornou para casa, onde acabou preso em flagrante pela Brigada Militar (BM).
A Polícia Civil informou que, no momento da prisão, o homem se recusou a fazer o teste do bafômetro. No entanto, ele apresentava sinais evidentes de embriaguez.