Se você precisa comprar medicamentos, todo os meses, precisa preparar o bolso: eles vão ficar mais caros. O reajuste deve começar a valer na próxima terça-feira (1°).
De acordo com a CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), a expectativa de reajuste está em 5,06%. O número, utilizado pelas farmacêuticas como teto, corresponde à inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) nos últimos 12 meses.
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Porém, fontes ligadas ao setor, apontam que o reajuste médio deverá ser menor e ficar na casa dos 3,48%. A CMED deverá anunciar o percentual na próxima segunda-feira (31).
Medicamentos mais caros: impacto para o consumidor
De acordo com o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), não significa que todos os medicamentos terão aumento imediato com o novo reajuste. A entidade aponta que a concorrência entre as farmácias regula e segura os preços.
Além disso, o sindicato aponta que as farmácias podem optar por repassar aumentos de forma gradual ou segurar os preços absorvendo parte dos custos.
Conforme Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma, dependendo do estoque e da estratégia comercial, os aumentos podem demorar meses ou até nem ocorrer.
Por fim, em nota, o Sindusfarma pontua que no atual modelo de controle de preços de medicamentos, “as empresas do setor têm notórias dificuldades para equilibrar suas contas. Na série histórica, o reajuste acumulado de preços de medicamentos está abaixo da inflação geral”.