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02 de abril de 2025

Família de gaúcha que morreu em acidente na Índia quer ajuda para trazer corpo ao Brasil

A família da gaúcha que morreu em um acidente de trânsito na Índia busca ajuda para trazer o corpo da vítima de volta ao Brasil

Familiares e amigos de Katchucia Drielle Moesch Flores, de 29 anos, tentam esclarecer as circunstâncias da morte da gaúcha, natural de São Sebastião do Caí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Além disso, buscam ajuda para trazer o corpo de volta ao Brasil.

Katchucia morreu em um acidente de carro no estado de Punjabi, na Índia, no domingo (23), segundo autoridades locais. Sua mãe, Rejane Terezinha Moesch, de 61 anos, ainda não sabe como conseguirá transportar o corpo até Novo Hamburgo, onde a família mora.

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O Ministério das Relações Exteriores afirmou, em nota, que a decisão sobre o traslado dos restos mortais cabe à família e que o governo não pode custear o procedimento. A família estima um gasto de R$ 150 mil e lançou uma campanha online para arrecadar o valor.

Katchucia era esteticista e tinha quatro filhos, com idades entre dois e 15 anos.

Família de gaúcha que morreu em acidente na Índia quer ajuda para trazer corpo ao Brasil: versão do acidente é questionada

A mãe da jovem acredita que Katchucia pode ter sido vítima de um crime. Segundo autoridades indianas, ela viajava com o marido, um indiano, e um motorista quando o carro colidiu com um caminhão. O grupo seguia para o aeroporto, onde Katchucia embarcaria para o Brasil. No entanto, apenas ela morreu no acidente, enquanto os outros dois saíram ilesos.

Rejane revelou que a filha viajou à Índia em setembro para conhecer pessoalmente o homem com quem se relacionava virtualmente desde 2023. O retorno estava previsto para dezembro, mas, segundo a mãe, Katchucia relatou que foi forçada a permanecer no país.

Ainda de acordo com Rejane, a jovem mencionou agressões e ameaças de morte caso não aceitasse o casamento. Pressionada, Katchucia se casou contra a própria vontade para tentar ser liberada de volta ao Brasil.

Nota completa do Itamaraty

A Embaixada do Brasil em Nova Délhi está ciente do caso e permanece em contato com os familiares da brasileira, a quem presta assistência consular, e com as autoridades locais.

Informa-se que, em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as Embaixadas e Consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais.

O traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos, à luz do § 1º do artigo 257 do decreto 9.199/2017.

Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.

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