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18 de maio de 2025

Asteroide 2024 YR4 pode colidir com a Lua, revela novo cálculo da NASA

De acordo com agência há 96,2% de chances de o asteroide não colidir com o satélite

Um novo cálculo feito pela NASA alterou as perspectivas sobre o asteroide 2024 YR4, que, até pouco tempo, era visto como uma ameaça à Terra. Agora, a agência espacial dos Estados Unidos aponta que o asteroide pode estar em rota de colisão com a Lua.

De acordo com dados do telescópio espacial James Webb, a probabilidade de impacto com o satélite natural da Terra é de 3,8%.

A informação foi divulgada nesta quinta-feira (3/4) e trouxe um novo cenário para a trajetória do asteroide, que foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2024.

Inicialmente, as estimativas apontavam que a rocha espacial, com aproximadamente 60 metros de diâmetro, poderia atingir a Terra em 22 de dezembro de 2032. Com uma probabilidade de colisão de 3,1%.

Redução do risco de impacto com a Terra

A partir de fevereiro de 2025, novas observações de telescópios em todo o mundo reduziram as chances de impacto direto com a Terra. Até descartarem essa possibilidade completamente. Essa nova avaliação aliviou os cientistas, que agora focam no risco de colisão com a Lua, após a revisão dos dados obtidos pelo James Webb.

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Cálculos mais precisos e maiores dimensões do asteroide

Os cálculos mais recentes revelam que o asteroide 2024 YR4 tem entre 53 e 67 metros de diâmetro, um tamanho considerável, maior do que o limite de 50 metros que atualmente aciona planos de defesa planetária.

No entanto, a NASA ainda considera que a chance de impacto com a Lua é pequena, com 96,2% de chances de o asteroide não colidir com o satélite.

O futuro do monitoramento e a defesa planetária

Os telescópios espaciais continuam monitorando de perto o asteroide 2024 YR4, enquanto a NASA e outras agências espaciais buscam formas de entender melhor a trajetória da rocha e, caso necessário, preparar ações de mitigação.

O evento reforça a importância da observação constante de objetos próximos à Terra e da implementação de tecnologias de defesa planetária.

A comunidade científica continua monitorando o cenário da ameaça do asteroide, mantendo vigilância sobre as possíveis consequências de um impacto, seja na Terra ou na Lua, embora a preocupação já tenha diminuído.

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