A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (17), uma operação para combater fraudes bancárias praticadas com o aplicativo do Caixa Tem. De acordo com os investigadores, a quadrilha utilizava documentos falsos para abrir contas e contratar empréstimos fraudulentos, principalmente os que antecipam valores do saque-aniversário do FGTS.
Durante a manhã, os agentes cumpriram seis mandados de busca e apreensão em Arraial do Cabo, Búzios, Niterói e na cidade de Cabo Frio, todas no estado do Rio de Janeiro. As ordens judiciais partiram da 3ª Vara Federal Criminal do Rio. Segundo a PF, o grupo criminoso atuava de forma articulada em Búzios, Cabo Frio e também em Rio das Ostras.
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As investigações revelaram que os golpistas se passavam por outras pessoas ao comparecerem presencialmente nas agências bancárias. Para aplicar os golpes, eles apresentavam documentos falsificados e, em seguida, desviavam os valores dos empréstimos para contas de amigos e familiares. Assim, ocultavam a origem criminosa do dinheiro.
“Hoje, a tecnologia auxilia a identificação para investigação de pessoas que passam por terceiros, e então a responsabilização penal é certa. Não tem como praticar esse tipo de crime e não ser identificado”, explicou o delegado da Polícia Federal, Márcio Mendes Dias, ao G1.
Prejuízo
A Polícia Federal calcula que o prejuízo total causado pelas fraudes bancárias ultrapasse os R$ 180 mil. Além disso, os investigadores seguem monitorando os envolvidos, já que outros integrantes da quadrilha podem ter participação em fraudes semelhantes em outras regiões do país.
Com o avanço das investigações, a PF reforça que segue empenhada em combater crimes financeiros, especialmente aqueles que afetam diretamente recursos públicos e o sistema bancário federal.