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09 de maio de 2025

Quem é o líder de facção mais procurado do RS preso pela Polícia Civil

Veja quem é o líder de facção mais procurado do Rio Grande do Sul que acabou preso pela Polícia Civil; Veja detalhes

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu na manhã desta sexta-feira (18) Tiago Soares da Silva, conhecido como Tiago Pequeno, considerado o líder de facção mais procurado do Estado. Ele foi localizado em Xangri-Lá, no Litoral Norte, após semanas de monitoramento intenso.

Segundo informações da Polícia Civil, Tiago Pequeno chefiava uma das maiores organizações criminosas do Rio Grande do Sul, com atuação consolidada em cidades como Gravataí e Cachoeirinha. O criminoso era investigado por envolvimento direto em pelo menos 11 homicídios, além de responder por tráfico de drogas, comércio ilegal de armas, extorsões, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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A prisão foi realizada por agentes da Delegacia de Capturas (DECAP), com apoio do Gabinete de Inteligência e Assuntos Estratégicos (GIE), ambos ligados à Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO/DEIC). As equipes conseguiram identificar os locais que Tiago utilizava para se esconder e circular entre a Serra e o Litoral.

Quem é o líder de facção mais procurado do RS preso pela Polícia Civil: rompeu tornozeleira eletrônica

Apesar de ter conseguido progressão antecipada de regime em março de 2024, Tiago Pequeno rompeu a tornozeleira eletrônica em setembro do mesmo ano e, desde então, estava foragido. Por isso, a Polícia Civil o considerava um alvo prioritário.

Ainda conforme a investigação, o criminoso mantinha influência sobre agentes públicos e contratos municipais nas cidades onde atuava, o que ampliava o poder da facção.

Para o Diretor da DRACO/DEIC, Delegado Cassiano Cabral, “Tiago Pequeno é um criminoso de alta relevância e que foi capturado após ter tido progressão de regime antecipada e colocação de tornozeleira eletrônica que, como esperado, foi rompida. É situação que sobrecarrega as forças de segurança, consome recursos humanos e financeiros, permite a reorganização das organizações criminosas, compromete a manutenção de bons índices e a sensação de segurança da população”.

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