Um homem, se passando por um falso piloto da Gol tentou entrar na cabine de uma aeronave da Azul em pleno voo. A aeronave saiu de Porto Alegre e tinha como destino o aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Os comissários da Azul negaram o acesso. Conforme a Companhia, que tratou o caso como uma questão de segurança e relatou o ocorrido às autoridades, o acesso à cabine de comando de um avião em voo é controlado. Por uma questão de segurança, pislotos só saem para ir ao banheiro e, comissários, só podem entrar em levar refeições para a tripulação. Por fim, passageiros não podem entrar na cabine de comando durante um voo.
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Falso piloto da Gol tenta entrar na cabine de avião da Azul em Porto Alegre: entenda o caso
Conforme relato da Gol, encaminhado aos tripulantes da empresa, o falso piloto estava utilizando um uniforme de comandante. Ele também tinha um cordão de crachá da empresa, mas não o próprio crachá e utilizada no lugar apenas um Certificado de Habilitação Técnica (CHT) e a carteira de piloto emitida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Ainda, de acordo com a Gol, o falso piloto teria apresentado “comportamento suspeito em voo” e tentou puxar assunto com os comissários da Azul.
“Durante o voo, este homem interagiu com a tripulação na galley [copa] dianteira, dizendo que era comandante recém-promovido na Gol, com sete anos de experiência na companhia e que estava a caminho da base do Rio de Janeiro. No entanto, essa alegação gerou desconfiança entre os comissários, sobretudo devido à inconsistência nas suas falas”, relata a Gol em comunicado.
A companha ainda relata que o comandante do voo chegou a cumprimentar o falso piloto quando deixou a cabine. Porém, a suspeita de que o homem não era funcionário da Gol, quando a Azul constatou que ele embarcou no Aeroporto Internacional Salgado Filho utilizando um bilhete regular. Rotineiramente, funcionários de companhias aéreas têm direito a um bilhete gratuito e diferenciado.
O que dizem as companhias?
“A Azul esclarece que a tripulação do voo AD6035 (Porto Alegre-Congonhas), do dia 24 de fevereiro, agiu de forma preventiva e de acordo com todos os protocolos da companhia ao perceber atitude atípica de um cliente que embarcou utilizando bilhete regular, mas se identificou como piloto. Os tripulantes limitaram seus acessos durante o voo, seguindo estritamente as normas de segurança, valor primordial para a Azul, e relatando imediatamente o ocorrido para as autoridades competentes e comunicando à congênere envolvida.”
“A Gol informa que todo e qualquer evento fora da rotina operacional é rigorosamente avaliado e comunicado aos seus tripulantes como medida preventiva. O comunicado interno mencionado seguiu esse protocolo e teve como objetivo alertar e orientar a equipe sobre uma situação atípica, reforçando o compromisso da companhia com a segurança, valor número 1 da Gol.”