Nesta segunda-feira (5), a Polícia Civil encontrou o corpo de uma mulher em uma área de mata no bairro Olaria, em Canoas. A Perícia Criminal realizou a retirada do corpo.
De acordo com as primeiras informações, a vítima apresentava marcas de golpesde faca no corpo. No entanto, ainda não há detalhes sobre a identidade da mulher, o suspeito ou as circunstâncias do crime. A Polícia Civil busca identificar o responsável pelo crime e esclarecer o caso.
Desaparecidos em Canoas: polícia prende quatro criminosos – Quatro semanas após o desaparecimento dos três jovens de Canoas, a Polícia Civil já prendeu quatro pessoas suspeitas de envolvimento direto no caso, que segue sendo investigado com prioridade máxima.
Os trabalhos de investigação continuam para localizar Vitor Juan Santiago, de 18 anos, Carolina Oliveira de Lima, de 19, e Pedro Henrique Di Benedito Rodrigues, de 23, vistos pela última vez no início de abril no bairro Guajuviras.
Desaparecidos em Canoas: polícia prende quatro criminosos
As prisões ocorreram em momentos distintos nas últimas semanas. Um dos investigados já estava detido na Penitenciária de Jacuí por outro crime. Outro suspeito foi localizado em Braga, no Noroeste do Estado. Já os dois mais recentes foram capturados na última terça-feira (29), durante a deflagração da Operação Amissus. A ação contou com mandados de busca, apreensão e prisão temporária.

Polícia diz que jovens faziam parte de esquema criminoso
Segundo a delegada Graziela Zinelli, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas, os quatro presos têm envolvimento direto com o desaparecimento dos jovens, seja na emboscada, na possível execução ou na tentativa de ocultar os crimes. As investigações apontam que o trio integrava um esquema de tele-entrega de drogas e teria entrado, no dia do desaparecimento, em área controlada por uma facção rival.
“Temos quatro pessoas presas temporariamente, e os indícios mostram participação efetiva delas na dinâmica do crime. As prisões foram fundamentais para avançarmos nas apurações”, explicou Zinelli. Ela ressaltou ainda que o caso, mesmo com os indícios de homicídio, ainda é oficialmente tratado como desaparecimento, uma vez que os corpos das vítimas não foram localizados.
Áudios para despistar a polícia
Assim, durante as investigações, a Polícia Civil também obteve áudios que revelam tentativas dos suspeitos de despistar os investigadores. Em uma das mensagens interceptadas, um dos presos orienta comparsas a abandonar o Fiat Punto usado pelos jovens em um local visível. A ideia era induzir os policiais ao erro. O veículo, de fato, foi encontrado abandonado, sem sinais aparentes de sangue ou violência, mas a hipótese de homicídio seguido de ocultação de cadáver não foi descartada.
- Polícia faz operação contra suspeitos de participação no sumiço de jovens
- Polícia Civil detalha investigação no desaparecimento de três jovens canoenses
Contudo, o diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Mário Souza, reafirmou o compromisso das equipes em esclarecer o caso.